BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – Oficiais da polícia de Hamburgo, no norte da Alemanha, receberam uma denúncia anônima sobre o atirador que matou sete pessoas e um bebê que estava na barriga da mãe, antes de se matar num centro de Testemunhas de Jeová, nesta quinta-feira (9).
Em janeiro, a polícia recebeu uma carta avisando sobre a saúde mental do consultor de negócios apontado como suspeito e sobre a compra de munições que ele teria efetuado. Contudo, segundo o jornal inglês Guardian, os oficiais alemães não encontraram motivos de preocupação quando o visitaram no mês passado.
O chefe de polícia Ralf Martin Meyer disse que não havia base legal para confiscar a arma do suspeito. O consultor tinha licença como atirador e estava em posse de uma pistola semiautomática Heckler & Koch P30.
O promotor confirmou que as vítimas incluíam quatro homens, duas mulheres e um bebê que estava na barriga da mãe -segundo a polícia de Hamburgo, a mãe sobreviveu. Pelo menos outras oito pessoas ficaram feridas.
Embora as motivações para o atentado ainda sejam desconhecidas, autoridades descartaram uma razão política. O suspeito, cidadão alemão, era ex-membro das Testemunha de Jeová.
“Ele deixou a comunidade [Testemunhas de Jeová] voluntariamente há cerca de um ano e meio, mas aparentemente não em boas condições”, disse Thomas Radszuweit, chefe de segurança do estado de Hamburgo, em entrevista coletiva.
Cerca de 50 pessoas estavam no espaço, um salão localizado no distrito de Alsterdorf, quando o tiroteio começou, por volta das 21h desta quinta. Autoridades disseram que, quando a unidade de forças especiais chegou, o atirador correu para o andar de cima do prédio e atirou em si mesmo.
“É um ato horrível” , disse o senador de assuntos internos de Hamburgo, Andy Grote. “Não tivemos um ataque em massa dessa magnitude. É o pior crime da história recente da nossa cidade.”
O prefeito de Hamburgo também se manifestou. “Estendo minhas mais profundas condolências às famílias das vítimas. As forças estão trabalhando a toda velocidade para perseguir os perpetradores e esclarecer os antecedentes”, escreveu Peter Tschentscher no Twitter.
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