SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Familiares da jovem Julia Wendell, que ganhou popularidade nas redes sociais após afirmar que é a menina desaparecida Madeleine McCain, afirmaram que estão “devastados” com a situação e disseram que têm provas sobre a infância da garota, nascida na Polônia.
Por meio de uma publicação da ONG Missing Years Ago, os parentes de Julia afirmaram que ela sofre de problemas psiquiátricos e disseram que ela recusa tratamento.
Eles se declararam surpresos após a repercussão do perfil em que Julia afirma ser a menina desaparecida em 2007.
“Para nós, como familiares, é óbvio que Julia é a nossa filha, neta, irmã e prima. Temos memórias, fotos. Julia também tem essas fotos. Ela levou as imagens da casa da família dela, assim como a sua certidão de nascimento e todos os boletins hospitalares”, afirmou.
“Pedimos para ela parar, tentamos prevenir isso”, disse o posicionamento.
RELEMBRE O CASO
Em uma página no Instagram, Julia Faustyna, 21, publica montagens e “evidências” que a fizeram acreditar na possibilidade de ser Madeleine McCann, menina que desapareceu em Portugal, em 2007, quando tinha 3 anos.
A mulher diz precisar de um teste de DNA e reclama que investigadores da polícia do Reino Unido e da Polônia a ignoram. Ela também pede que a ajudem a chegar até Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine.
Investigadores alemães, porém, suspeitam que Christian Brueckner matou Madeleine após sequestrá-la de um apartamento de férias na Praia da Luz, informou o Ministério Público de Braunschweig, em comunicado à imprensa. O homem foi declarado oficialmente suspeito no caso no ano passado, mas é investigado por autoridades alemãs há dois anos.
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