Sete escolas desfilaram na primeira noite da Série Ouro no Rio de Janeiro, que foi marcada por muita emoção, alegria, e representatividade — com um homem como porta-bandeira, um rei de bateria e um casal de porta-bandeira, e mestre sala com síndrome de down. Mas teve também alguns momentos de tensão, com um carro alegórico quebrado, correria de integrantes para não estourar o tempo de desfile e até uma ala de passistas sem fantasias. A chuva deu uma trégua na maior parte da noite.
A primeira escola a entrar na Marquês de Sapucaí foi a Arranco do Engenho de Dentro, às nove da noite de sexta-feira. A escola teve fantasias destruídas com alagamentos no barracão provocados pelas chuvas mas se reinventou com adereços remontados, arrancando muitos aplausos do público.
Depois, veio a Lins Imperial, que entrou com um carro a menos. O segundo carro alegórico quebrou ainda na armação e teve que ser rebocado. Os cerca de 60 integrantes tiveram que desfilar no chão, mesmo.
A Acadêmicos de Vigário Geral levantou o público das arquibancadas com a apresentação de um casal de porta-bandeira e mestre sala com síndrome de Down.
Já a Estácio de Sá desfilou com toda a ala de passistas sem fantasias, porque não ficaram prontas. As integrantes se apresentaram apenas de biquínis vermelhos.
A Unidos de Padre Miguel apresentou o melhor desfile da noite, de acordo com uma enquete realizada com o público e especialistas, mas teve que correr no final para não estourar o tempo.
Já, a Acadêmicos de Niterói, que trouxe um rei à frente da bateria, fez um desfile morno e também quase estourou o tempo.
A São Clemente fechou o desfile neste sábado já com o dia claro, e um público pequeno nas arquibancadas, mas fiel na empolgação.
Na noite de sábado para domingo, mais oito agremiações da série Ouro desfilam na Marquês de Sapucaí, na disputa por uma vaga na elite do samba, o Grupo especial.
As duas últimas colocadas serão rebaixadas para a Série Prata, o grupo de acesso que desfila na nova Intendente Magalhães, na zona norte da cidade.
Durante este primeiro dia de desfiles no sambódromo, os sete postos médicos da secretaria municipal de Saúde atenderam 220 pessoas, e 14 precisaram ser transferidas para unidades hospitalares.
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