Quando o norte-americano Paul Alexander tinha apenas 6 anos de idade, em julho de 1952, foi diagnosticado com poliomielite, uma infecção viral grave que pode afetar a medula espinhal, obrigando-o a passar a viver dentro de um ‘pulmão de aço’, paralisado do pescoço para baixo.
A esperança dos médicos não era muita, mas o homem de Dallas atirou as probabilidades pela janela fora e perdurou até aos nossos dias, atualmente com 76 anos de idade.
É, aliás, um recorde do Guinness, que considerou que Alexander é o homem que mais tempo viveu nessas condições.
Estes equipamentos consistem numa câmara selada equipada com uma bomba que aumenta e diminui a pressão do ar no interior. O paciente é colocado na câmara com a cabeça e o pescoço de fora através de uma vedação hermética e o aumento e a diminuição da pressão dentro da câmara expandem e contraem os seus pulmões, permitindo que continuem a funcionar corretamente, ainda quando os músculos do peito falham.
“Perdi tudo: a capacidade de me mexer, as minhas pernas não me seguravam e depois não conseguia respirar”, disse Paul, que não abandonou, no entanto, os sonhos de se tornar advogado.
Foi o primeiro aluno a formar-se numa escola secundária do Texas sem frequentar as aulas presencialmente e, mais tarde, formou-se na Universidade do Texas em 1978. Em 1984, conquistou ainda o grau de Doutor em Direito em 1984, exercendo a advocacia durante longos anos e administrando o seu próprio escritório de advogados.
Citado pelo The Mirror: “Faço a mesma coisa que toda a gente faz. Acordo, lavo a cara, escovo os dentes, faço a barba, tomo o pequeno-almoço… só preciso de um pouco mais de ajuda para fazer isso.”
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