SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após Elon Musk, 51, comprar o Twitter em uma aquisição de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 233 bilhões), algumas celebridades deixaram a rede social como protesto. O magnata concluiu a aquisição da plataforma na última quinta-feira (27).
A roteirista Shonda Rhimes, 52, deixou a plataforma dizendo que não iria “ficar por aí esperando qualquer coisa que Elon [Musk] tenha planejado. Tchau”. A atriz Mia Farrow, 77, já havia ameaçado deixar a plataforma em abril, por temores de que o site se tornasse mais “tóxico” e “odioso”.
“Mantenha o Twitter digno de suas conquistas anteriores e de pessoas legais em todos os lugares”, escreveu ela, em uma mensagem para o bilionário. A atriz Jameela Jamil, 36, de “She Hulk”, também havia ameaçado deixar a plataforma em abril. Na época, ela afirmou que temia que a compra fizesse com que o Twitter atingisse sua “forma final de ódio, intolerância e misoginia totalmente sem lei”.
O escritor Shaun King, 43, havia excluído temporariamente sua conta no Twitter, também em abril, dizendo que a compra do bilionário era sobre “poder branco”. “O homem foi criado no Apartheid por um nacionalista branco. Ele está chateado porque o Twitter não permitirá que nacionalistas brancos alvejem/assediem pessoas.”
Desde que retornou ao Twitter, King tem retuitado vários artigos criticando Musk e a compra da plataforma. O produor de “This is Us”, Ken Olin, 68, também ameaçou deixar a plataforma. “No dia em que Elon Musk assumir a propriedade do Twitter, estou fora.”
Josh Gad, 41, escalado para dar voz a Olaf, de “Frozen”, também comentou a situação. “Grande êxodo acontecendo nesta plataforma. Não tenho certeza se fico ou não. Inclinando-me a ficar, mas se hoje é um sinal do que está por vir, não tenho certeza de qual é o objetivo. A liberdade de expressão é ótima. Ódio discurso destinado a incitar danos, (sem consequências) não é o que eu me inscrevi.”
Musk fez uma oferta pelo site pela primeira vez em abril, porém, só adquiriu a plataforma em outubro. O CEO da Tesla já havia pedido anteriormente para que seus “piores críticos” que permanecessem no Twitter em nome da liberdade de expressão.
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