Mágicos marcam os 100 anos do truque de cortar pessoas ao meio

Amanhã, dia 17 de janeiro, faz 100 anos que um ilusionista chegou, serrou e conquistou. P.T. Selbit pôs uma mulher numa caixa no palco do Finsbury Park Empire, em Londres, no Reino Unido, e serrou-a através da madeira, criando assim um dos truques clássicos do mundo da magia.

Agora, cem anos depois, ilusionistas de todo o mundo vão juntar-se online este fim de semana para celebrar a performance reproduzida inúmeras vezes ao longo desse tempo. “Tornou-se a ilusão mais influente e famosa que já existiu, na minha opinião”, disse o ilusionista e historiador Mike Caveney à Reuters. O truque “não foi feito com um objeto inanimado, foi com um ser-humano, o que o levou a um nível totalmente novo”, acrescentou.

Na versão original, a serra passou, a caixa foi aberta e a pessoa saiu ilesa. Com o passar dos anos, os ilusionistas foram desenvolvendo refinamentos, com as duas metades separadas. David Copperfield, um dos ilusionistas mais famosos do mundo criou mesmo a sua própria versão, chamada ‘The Death Saw’ (‘A Serra da Morte’), onde era preso a uma plataforma enquanto uma lâmina giratória gigante o cortava em dois.

A organização do The Magic Circle, fundada em 1905, um dos maiores e mais prestigiados clubes de ilusionistas do mundo, vai estar a cargo da celebração com um evento transmitido em direto no Facebook pelas 18h00 (hora de Lisboa), no domingo.

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