Em 11 de março de 2011, cerca de 20 mil pessoas perderam a vida num tsunami que devastou Tohoku, no Japão. Outras milhares ficaram feridas e mais de 2.500 continuam desaparecidas.
É o caso de Yuko Takamatsu, uma mulher, de 47 anos, vista pela última vez em Onagawa, uma das zonas mais atingidas pela tragédia.
11 anos passaram, mas o marido de Yuko continua não aceitando o fato de nunca terem encontrado o corpo da esposa. Por isso, todas as semanas, mergulha na esperança de o achar.
Em entrevista à Associated Press, Yasuo, que hoje em dia tem 65 anos, contou que passou dois anos procurando os restos mortais da mulher em terra. Em 2013, tirou curso de mergulho para começar a procurar também no mar.
“Eu mergulho na esperança de a encontrar em algum lugar”, disse, acrescentando que prometeu a si próprio procurar a mulher enquanto estiver vivo.
Às 14h46 daquele fatídico dia, Yoku estava no banco onde trabalhava. A investigação revela que ela ainda subiu ao telhado do prédio dos escritórios, assim como outros funcionários. Nessa altura, enviou uma mensagem a Yasuo perguntando se ele estava bem. A segunda mensagem – “Este tsunami vai ser um desastre” – já não foi entregue.
Mais tarde, os seus pertences, assim como o celular foram entregues ao marido. Já os restos mortais nunca foram encontrados.
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