SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Pfizer entrou, na sexta-feira (30), com pedido de uso emergencial de uma nova versão de sua vacina bivalente contra a Covid. O tipo atualizado do imunizante conta com a cepa original do Sars-CoV-2 e com as subvariantes BA.4/BA.5.
A indicação seria para uso como dose de reforço em pessoas acima de 12 anos.
Em agosto, a farmacêutica já havia pedido autorização para uso emergencial de uma versão bivalente da vacina adaptada à variante ômicron BA.1, que se alastrou rapidamente por todo o mundo. Tal pedido ainda está em análise.
Ao ser documentada –por um cientista brasileiro, inclusive–, a variante ômicron chamou a atenção da comunidade científica pela elevada quantidade de alterações na proteína spike, que é a usada pelo Sars-CoV-2 para se ligar às nossas células e invadi-las.
Um ponto importante é que essa proteína é central na ação das vacinas. Por isso, havia o receio de que mudanças na informação genética da spike poderiam, eventualmente, levar a um escape vacinal.
De fato, com as variantes, se viu um maior escape à imunização promovida pelos imunizantes, mas, mesmo assim, as diversas doses de vacinas se mostraram capazes, em grande medida, de frear o vírus.
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