Quando Toño Piñeiro comprou uma casa numa pacata vila espanhola, na Galiza, para reformar, não imaginava o que viria a encontrar: várias latas de Nesquik, cheias de pesetas, escondidas por toda a casa.
Segundo o jornal El Progreso, citado pelo La Vanguardia, no total, o homem, que vive em Valência, encontrou nove milhões de pesetas, o equivalente a cerca de 300 mil reais, que se encontravam escondidas pela casa, abandonada durante quase 40 anos.
Contudo, Toño acabou não conseguindo trocar o dinheiro, uma vez que o Banco da Espanha já não aceita a antiga moeda espanhola.
Não lhe restou outra opção a não ser encontrar compradores, uma vez que o anterior dono da casa não tinha herdeiros. Ainda assim, a sorte acabou por bater (outra vez) à porta dele.
Segundo o Diário de Pontevedra, um dos interessados em comprar parte das pesetas é o estilista Pepe Cruz, uma vez que estas teriam sido desenhadas por José María Cruz Novillo, o seu pai.
O espólio, composto por notas de 100, 500, 1.000, 2.000, 5.000 e 10.000 pesetas, que foram colocadas em circulação pelo Banco da Espanha entre 1979 e 1985, tinha sido roubado à família no início dos anos 1990. O valor encontrado valia uma fortuna na época.
“O meu pai tinha comprado do Banco de Espanha notas da primeira fornada, mas grande parte foi roubada no início dos anos 90 e outras deterioraram-se com a humidade”, disse.
Toño Piñeiro vai guardar uma nota de cada valor e as restantes irá vender de acordo com o número e estado de conservação.
Caso Pepe Cruz não as compre, o homem já tem um colecionador das Ilhas Canárias interessado.
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