Cai número de carteiras assinadas em julho

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Brasil abriu 218.902 empregos com carteira assinada em julho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta segunda (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 1.886.537 contratações e de 1.667.635 desligamentos registrados no mês.

O resultado é negativo se comparado a junho, quando foram abertas 277.944 vagas de emprego formal -uma diferença de 59.042 vagas. Por outro lado, o salário médio de admissão subiu: em julho, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.926,54, um aumento de 0,80% em relação ao mês anterior.

O dado também apresenta queda em relação a julho de 2021, quando foram criados 306.477 novos empregos com carteira assinada. A diferença é de 87.575 vagas.

O mercado financeiro esperava um novo avanço no emprego no mês, segundo analistas consultados pela Projeções Broadcast, mas o saldo veio abaixo da mediana das previsões, calculada em 250 mil postos de trabalho.

No acumulado de 2022, o saldo é de 1.560.89 empregos, decorrente de 13.554.553 admissões e de 11.993.657 desligamentos.

TODOS OS SETORES TIVERAM SALDO POSITIVO

Todos os setores tiveram saldo positivo no mês, com mais contratações que demissões, se analisados apenas os dados de julho, diz o governo federal. A área de serviços foi a que mais abriu postos, com 81.873 novos contratos.

Veja os resultados a seguir:

– Serviços: 81.873 novas vagas;
– Indústria geral: 50.503 novas vagas;
– Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 38.574 novas vagas;
– Construção: 32.082 novas vagas,
– Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 15.870 novas vagas.

SALÁRIO MÉDIO SOBE

Segundo os dados divulgados hoje pelo governo, o salário médio de admissão em julho foi de R$ 1.926,54 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 15,31, um ganho de 0,80%.

Quatro dos cinco setores registraram alta no salário. O único com variação negativa foi o de indústria geral. Veja a seguir a variação relativa do salário médio por setor:

– Serviços: R$ 2.049,82 (+0,67%);
– Construção: R$ 2.005,31 (+1,43%);
– Indústria geral: R$ 1.955,23 (-1,22%);
– Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.685,67 (+1,95%),
– Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.673,52 (+0,84%).

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