De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), em pesquisa divulgada em 2021, cerca de 537 milhões de adultos, entre 20 e 79 anos, possuem diabetes. No ranking mundial, o Brasil ocupa o 6º lugar de maior incidência de diabetes, com 15,7 milhões de brasileiros acometidos pela doença. Os especialistas apontam que o aumento de pacientes com a doença se dá, dentre vários motivos, por causa do sedentarismo.
“Com a facilidade de locomoção, com carros, motos e aplicativos de transporte, mover o corpo ficou mais difícil. Com isso, os casos de obesidade, infarto, AVC, hipertensão e diabetes começaram a aparecer com mais frequência”, explica o educador físico e professor do colegiado de Educação Física, Leonardo Paim.
Exercício físico e qualidade de vida
“A diabetes é uma doença metabólica que tem por principal característica o aumento anormal do açúcar no sangue”, explica a endocrinologista e professora da Unex, Ana Mayra.
A glicose é uma das principais fontes de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer complicações e doenças à saúde humana. O portador de diabetes possui um risco maior para doenças cérebro e cardiovasculares, sendo essencial o controle rigoroso da glicemia em parceria com uma dieta equilibrada.
“Os exercícios físicos regulares provocam um aumento da ação da insulina, fortalecendo a captação da glicose pelo músculo, a diminuição da glicose circulante e o aumento da sensibilidade celular à insulina”, elucida o treinador físico.
Importância da atividade para Diabéticos tipo II
Existem 4 tipos de diabetes, mas o mais comum é o tipo 2, que afeta 90% dos diabéticos no Brasil. Entre os sintomas, existe a poliúria (urina em excesso), sede fora do comum, muita fome, hiperglicemia, presença de glicose na urina, infecções cutâneas, impotência sexual e alterações visuais ou neurológicas.
“Alguns pacientes também podem apresentar sintomas específicos, como sonolência, cansaço físico e mental, desânimo, dores no corpo, perda de peso, cãibras e sensações de adormecimento nas extremidades”, pontua a endocrinologista Ana Mayra.
De acordo com o educador físico Léo Paim, o diabetes tipo 2 responde bem a uma alimentação saudável e atividade física. “Quando se tem esse cuidado com a saúde, geralmente é dispensável o uso de insulina, pois a mesma passa a ser produzida pelo organismo”, conclui.
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