Um sono de qualidade faz toda a diferença e já todos sabemos que existem diferentes formas de o garantir desde apostar numa dieta saudável a ler mais, no entanto, é possível que certos hábitos que tem, antes de ir para a cama, estejam a prejudicá-lo.
O Huffpost consultou alguns especialistas e criou uma lista (muito útil) com os dez hábitos, aparentemente inocentes, que o estão impedindo de ter um sono descansado.
Procrastinar antes de dormir
Depois de um dia ocupado é normal que se tente, à noite, saber e ver tudo o que perdeu ou a tentar completar pequenas listas de tarefas que ficaram esquecidas. Para muitos, isto pode deixar o seu cérebro em alvoroço, o que leva a que tem um início de sono muito agitado e um sono pior. É importante começar a “desligar” de todas as tarefas e planos para relaxar e dormir.
Beber álcool antes de ir para a cama
Para muitas pessoas o melhor final de dia envolve um copo de vinho ou um cocktail na mão. Infelizmente, é um hábito que pode estar a provocar noites mal dormidas, diz o meio de comunicação. O álcool tem, inicialmente, um efeito sedativo, no entanto, quando começa a ser digerido torna-o mais agitado e pode acabar fazer com que acorde várias vezes durante a noite ansioso ou com vontade de ir ao banheiro. Os especialistas recomendam que se pare de beber álcool quatro horas antes de dormir.
Interagir com tecnologia
Estar com o ‘smartphone’ na mão até adormecer é um hábito muito comum hoje em dia. O grande problema é que os telemóveis (e outras tecnologias) têm telas interativas, brilhantes e com luz azul, características que o fazem ficar acordado. Idealmente, segundo o Huffpost, deve pôr as telas de lado uma ou duas horas antes de dormir. Atenção que isto também inclui ver televisão na cama.
‘Doomscrolling’
Chama-se de ‘doomscrolling’ ao ato de estar constantemente a fazer ‘scroll’ nas redes sociais à procura de más notícias. “O terrível ciclo de notícias de hoje é um bom exemplo de um hábito que pode tornar adormecer muito mais difícil.” Isto também se aplica a quem vê as notícias na televisão, por exemplo, a isso dá-se o nome de ‘doomwatching’.
Fazer exercício à noite
No geral, os especialistas recomendam que não se faça nenhum tipo de exercício de alta intensidade noventa minutos antes de ir para a cama. Muita gente opta por fazer exercício à noite como uma forma de se cansar, no entanto, segundo o Huffpost, este hábito pode ter o efeito contrário. Se quiser mesmo fazer alguma atividade opte por alguma relacionada com relaxamento como yoga ou pilates.
Não ter uma rotina de relaxamento noturna
Para dormir bem é essencial fazer alguma preparação e criar uma rotina de relaxamento, dizem os especialistas. É um hábito importante que vai preparar o corpo e a mente para um sono de qualidade. “Encontrar uma rotina relaxante ajuda o cérebro a produzir melatonina” o que vai, eventualmente, resultar em sono.
Comer alimentos com muito açúcar
Toda a gente sabe que o açúcar dá energia e que provoca vários picos de energia nas pessoas. Então, é essencial que se evitem os doces antes de dormir e se precisar de comer alguma coisa aposte em alimentos com baixo índice glicêmico, como aveia, por exemplo.
Manter a temperatura do quarto muito alta
Associamos o calor com o conforto, mas é provável que o um quarto muito quente não o esteja a ajudar a dormir bem, porque o cérebro e o corpo precisam de “passar por uma leve queda de temperatura para conseguirem iniciar e manter o sono”. Quando estamos muito quentes o corpo faz esforços extraordinários para nos arrefecer e não nos permite dormir.
Passar demasiado tempo na cama
É importante que não se passa demasiado tempo na cama e, segundo um especialista, as pessoas que dormem, por exemplo, sete horas por noite, não podem passar muito mais do que sete horas e meia ou oito horas na cama. Quando não se consegue dormir, passar mais tempo na cama vai fazer com se mantenha acordado na cama, em vez de dormir.
Usar o quarto como escritório
Quando usamos o nosso quarto como escritório é difícil separar as funções do espaço. As camas devem ser um incentivo para dormir e trabalhar, por exemplo, sentado ou deitado nelas enfraquece esta ligação. Partilhar o espaço vai fazer com que seja mais difícil ‘desligar’ o cérebro e esquecer o trabalho.
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