A produção de muco nasal é algo completamente normal, no entanto, existem certas características, como a cor, que podem ser indicadores de alergias, de infecções virais e bacterianas ou até de doenças como a sinusite.
O muco trata-se de uma substância essencial para a saúde e, segundo o grupo Lusíadas, os humanos produzem “todos os dias entre um litro e um litro e meio”.
Normalmente, o muco desce pela garganta, mas quando isto não acontece corretamente, o líquido torna-se mais espesso, muda de cor e torna-se abundante. Estas alterações provocam o chamado muco transparente e são indicadores de ataques alérgicos a substâncias como o pólen.
Já nos casos em que o muco é amarelo ou verde, a mudança de cor está associada ao trabalho dos neutrófilos, células que “são ativadas durante infeções bacterianas, mas também em situações mais benignas como as constipações”.
“Os neutrófilos produzem uma enzima de cor esverdeada e quando estão em grande número esta enzima acaba por alterar a cor do muco”, explica a instituição. Nestes casos, é essencial estar atento a outros sintomas como febre ou congestionamento nasal – caso se manifestem o melhor é ir ao médico.
Quando o muco é acastanhado significa que está misturado com células sanguíneas. Isto pode acontecer devido ao “constante assoar e a pressão que se faz na zona nasal, que podem causar danos nos pequeninos vasos sanguíneos que irrigam aquela região, deixando escapar um pouco de sangue que se mistura com o muco e passa de vermelho a castanho”.
Em poucas quantidades, este fenômeno não é problemático, no entanto, se for algo muito regular terá que ser acompanhado por um médico.
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