BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) – O Reino Unido aprovou sua terceira vacina contra Covid-19, a desenvolvida pela empresa americana Moderna, em associação com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
A vacina usa a tecnologia de mRNA, semelhante à da Pfizer/BioNTech, a primeira a ser aprovada pela agência britânica. Às duas se soma a vacina de Oxford/AstraZeneca.
Embora também precise de ultracongelamento, a vacina da Moderna suporta mais tempo em geladeiras comuns, o que facilita seu armazenamento e transporte. Sua eficácia é de 94%. O produto já foi aprovado pela União Europeia e pelos EUA, mas não integra até agora o programa de vacinação no Brasil.
Além da autorização de emergência, o governo britânico anunciou a compra de mais 10 milhões de doses, além das 7 milhões iniciais. Pelo cronograma testado, a vacina é dada em duas doses, com intervalo de um mês entre elas.
As vacinas da Moderna só devem chegar ao Reino Unido, porém, a partir de março, pois a capacidade de produção da farmacêutica ainda não é suficiente para atender a todos os pedidos.
O Reino Unido tem registrado mais de 52 mil novos casos diários e mais de 1.100 mortes por dia, e é o país europeu com maior número de mortes totais desde o começo da pandemia (mais de 78,5 mil).
Com a disseminação de uma nova variante, cuja transmissão é 70% maior, o governo impôs novo lockdown para tentar controlar o aumento acelerado de casos.
Também adotou uma nova estratégia de vacinação, adiando a injeção da segunda dose para tentar dar ao menos uma dose ao maior número de pessoas o mais rapidamente possível. Ainda não se sabe se os imunizantes impedem a transmissão, mas o objetivo é proteger os mais vulneráveis, evitando colapso nos hospitais e mortes desnecessárias.
Nesta sexta (8), o Reino Unido também passou a usar um medicamento para artrite, a droga tocilizumage, no tratamento de casos graves de Covid-19. Estudos preliminares indicaram que ela reduz o tempo de internação em UTI e ajuda a evitar mortes.
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