Ivanna Klympush, presidente da Comissão Parlamentar de Integração da Ucrânia, afirmou nesta segunda-feira à noite, 12 de abril, que a Rússia usou armas químicas em Mariupol com uma “substância desconhecida” que causa problemas respiratórios.
A Rússia já tinha ameaçado que poderia usar armas químicas na cidade portuária de Mariupol, como revelou anteriormente Zelensky, e a ameaça pode ter sido concretizada.
“As vítimas sofrem de insuficiência respiratória, síndrome vestibulocerebelar. Muito provavelmente armas químicas”, acusou a deputada ucraniana.
Ivanna aponta que esta é uma “linha vermelha” à qual o mundo deve responder com a “destruição da economia” russa.
“Exigimos embargo total a todos os combustíveis da Rússia e armas pesadas para a Ucrânia agora!”, escreveu ainda.
1/2 #RU 1,5hr ago used unknown substance in #Mariupol. Victims experience respiratory failure,
vestib.-atactic syndrome.Most likely chem.weapons!This is red line beyond which must destroy economy of despotism.We demand full embargo on all fuels from #RU &heavy weapons 2UA now!
— Ivanna Klympush (@IKlympush) April 11, 2022
Ontem, segunda-feira, as autoridades ucranianas disseram que um drone russo lançou uma substância tóxica na cidade de Mariupol, no porto situado, no mar de Azov.
Segundo o líder do batalhão Azov, Andriy Biletsky, citado pelo jornal Kyiv Independent, há três pessoas com sinais claros de envenenamento químico, apesar de adiantar que foram verificadas “consequências desastrosas” para a saúde.
“As forças de ocupação russas usaram uma substância venenosa de origem desconhecida contra militares e civis ucranianos na cidade de Mariupol, que foi lançada de um drone inimigo”, indicou o regimento Azov.
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