Sorocaba é 1ª colocada no ranking nacional do Índice de Concorrência de Municípios do Ministério da Economia

 

Em levantamento feito pelo Ministério da Economia, do Governo Federal, Sorocaba foi classificada em 1º lugar no ranking do Índice de Concorrência de Municípios (ICM). A pesquisa foi enviada para 61 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes e o resultado foi informado nesta quinta-feira (24).

 

Em um amplo estudo, os dados para envio ao Governo Federal foram levantados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur) da Prefeitura de Sorocaba, com a colaboração dos setores técnicos de outras pastas e enviados à União, por meio de formulário próprio.

 

Com a pontuação de 582,7, Sorocaba supera, até mesmo a média nacional (473,1), capitais e cidades maiores, como São Paulo (528.4), Belo Horizonte (581,8), Campinas (502,3), Guarulhos (502,7) e Vitória (532,1). O ICM tem como objetivo realizar uma avaliação, ampla e objetiva, do ambiente de negócios dos municípios brasileiros, visando, a partir dos resultados, contribuir na formulação de políticas públicas e direcionar as boas práticas observadas nas cidades.

 

“Este importante resultado, que nos coloca em primeiro lugar no ranking do ICM, se deu graças a todo trabalho conjunto da Administração, além da colaboração da população, que tem se mostrado cada mais criativa, otimista e ainda mais empreendedora. Essa é uma grande conquista para todos nós, colocando novamente Sorocaba como referência nacional”, destaca o prefeito Rodrigo Manga.

 

“Este mapeamento contribui na direção do desenvolvimento econômico do País, bem como nas ações para a redução do custo burocrático que empreendedores enfrentam nos setores públicos”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Robson Coivo.

 

Durante a avaliação, foram estabelecidos três Eixos, sendo eles I: acesso ao mercado local; II: competição com agentes já estabelecidos e III: atuação sob um ordenamento íntegro e justo.

 

O primeiro Eixo trata de características locais para acesso ao mercado e suas condições, a fim de que novas pessoas possam desenvolver e prosperar em seus negócios, dinamizando a economia local e gerando emprego e renda à população. Já, o segundo Eixo aborda características locais da competição no mercado e os benefícios do aumento do número de concorrentes, trazendo melhora na alocação de recursos, pois, essa competição estimula o crescimento econômico, por meio do aumento da produtividade das empresas e da força de trabalho. Por fim, o terceiro eixo abarca questões relativas a fiscalizações, sanções, previsibilidade e equidade do ordenamento jurídico, bem como aspectos licitatórios e tributários no setor público, com foco em um tratamento de equidade em relação às empresas e seus investimentos.

 

Dentre os temas avaliados, também são diagnosticados a qualidade da regulação urbanística dos municípios, tendo por base a estrutura legislativa e fiscalizatória local; o acesso e a transparência dos procedimentos necessários ao licenciamento urbanístico, privilegiando uma competitividade, por meio de uma regulação justa; bem como os serviços de recolhimento de resíduos sólidos, limpeza urbana, funerários, iluminação pública e educação, contribuindo para a zeladoria e os cuidados no município.

Desenvolvimento Econômico – Agência de Notícias