Contudo, os especialistas alertam que há um sinal pouco conhecido do vírus que pode fazer com que a pessoa sinta que está tendo uma intoxicação alimentar, reporta um artigo publicado no jornal The Sun.
As autoridades afirmam que a infecção pode levar ao aparecimento de sintomas que diferem de problemas respiratórios.
Segundo o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS), os três principais sintomas de coronavírus são uma tosse persistente nova, temperatura elevada, ou a perda de paladar e olfato – fenômeno que também é conhecido como anosmia.
Dados anteriores, revelaram que os três sinais mais comuns da Ômicron que assolam os britânicos são tosse, fadiga e dor de cabeça.
Estes variam dos três principais sintomas de coronavírus estabelecidos pelo NHS que não mudaram desde que o começo da pandemia da Covid-19 em março de 2020.
O médico norte-americano Bill Admire disse que a maioria das pessoas que contraíram a variante Delta sofreram de alguma forma de problema respiratório – com condições respiratórias superiores sendo o fator chave.
“Mas com a Ômicron, predominam pacientes com problemas gastrointestinais, ao mesmo tempo que também têm sintomas”, mencionou.
Em entrevista à WPMI-TV, disse que há vários sintomas que podem surgir associados à variante.
Admire indicou que náuseas, dor abdominal, vômitos, perda de apetite e diarreia podem ser sinais de Covid.
Por outro lado, o Office for National Statistics (ONS) afirma que os sintomas menos comuns relatados têm sido consistentemente dor abdominal, diarreia e náuseas ou vômitos.
Especialistas, no entanto, dizem que, embora náuseas ou vômitos não sejam sinais chave do vírus, podem manifestar-se juntamente com outros sintomas.
Estudos têm demonstrado que pessoas que têm Covid-19 podem, por vezes, experienciar sintomas gastrointestinais.
Numa pesquisa publicada no Journal of Microbiology, Immunology and Infection, especialistas descobriram que náuseas e vômitos eram dois dos sintomas mais comuns em doentes com outros sintomas de Covid, como dor de garganta ou anosmia.
A razão pela qual as pessoas adoecem, sugerem os investigadores, deve-se à resposta inflamatória do corpo à infecção pelo coronavírus.
Os dados da ONS também determinaram que os sintomas mais relatados diminuíram em dezembro de 2021 em comparação com novembro de 2021, e a porcentagem de pessoas que relataram dor de garganta aumentou no mesmo mês.
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