O encarecimento de apenas dois itens na cesta de consumo das famílias em 2021 foi responsável por mais de um terço da prévia da inflação oficial, que alcançou dois dígitos neste ano. A gasolina e a energia elétrica mais caras deram uma contribuição de 3,62 pontos porcentuais para a taxa de 10,42% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em 2021. O resultado é o maior para um fechamento de ano desde 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A gasolina subiu 49,59% em 2021, item de maior impacto no IPCA-15, 2,42 pontos porcentuais. A energia elétrica aumentou 27,34%, segundo maior impacto, 1,20 ponto porcentual.
O automóvel novo subiu 15,20%, impacto de 0,45 ponto porcentual, seguido pelo etanol, com alta de 63,28% e impacto de 0,42 ponto porcentual, e gás de botijão, com elevação de 38,07% e impacto de 0,41 ponto porcentual.
Os gastos das famílias com o grupo Transportes saltaram 21,35% no ano de 2021, uma contribuição de 4,26 pontos porcentuais para o IPCA-15. Já o gastos com Habitação aumentou 14,67%, o equivalente a 2,29 pontos porcentuais do IPCA-15, enquanto Alimentação e Bebidas encareceram 8,68%, contribuição de 1,82 ponto porcentual na inflação.
Em 2021, os Artigos de Residência subiram 12,18% (0,46 ponto porcentual); Vestuário aumentou 9,83% (0,42 ponto porcentual); Saúde e Cuidados Pessoais subiram 3,46% (0,46 ponto porcentual); Despesas Pessoais subiram 4,61% (0,49 ponto porcentual); Educação aumentou 2,62% (0,16 ponto porcentual); e Comunicação teve elevação de 1,04% (0,06 ponto porcentual).
Notícias ao Minuto Brasil – Economia