Quem precisa tomar remédios todos os dias, no mesmo horário, sabe como essa rotina pode ser frustrante. Por isso, o estudante Rafael Sampaio, de 14 anos, desenvolveu um robô que traz os remédios até os pacientes e ainda dança!
Essa foi a maneira que o jovem encontrou para aliviar o cotidiano enfadonho de muitas pessoas que tomam medicações frequentemente.
Toda inovação trazida com leveza é bem-vinda, especialmente em um momento de piora dos índices de saúde mental no Brasil. No ano passado, segundo dados do Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros afirmaram que seu bem-estar mental piorou em relação ao ano anterior.
Para Rafael, pequenas ações que trazem alegria podem mudar – e muito – a rotina das pessoas. Por isso, usando princípios de programação e robótica ensinados na escola de tecnologia “codeBuddy”, ele criou um robô feito de Lego capaz de ajudar crianças e adultos.
“Eu construí o robô com peças de Lego. Eu o programei com uma base em blocos parecida com a plataforma Scratch. A ideia surgiu por causa de um robô que meu primo tinha, que era um robô de Star Wars que dançava também”, explicou o estudante mineiro.
A iniciativa coloca as crianças na liderança de seu próprio aprendizado e insere o aluno na sociedade para que ele consiga pensar de forma crítica, capaz de solucionar seus próprios problemas.
O ensino da computação traz o aluno para o centro do aprendizado, ao passo que estimula a criatividade enquanto ela se diverte criando um jogo.
Para Mitchel Resnick, diretor do grupo “Lifelong Kindergarten” da universidade MIT, “em um mundo repleto de tecnologia, quem não aprender a programar será programado”.
Assim, as criações de Rafael o preparam indiretamente para um próspero mercado digital de trabalho: de acordo com a consultoria Gartner, a estimativa é que 100 mil vagas sejam geradas por ano em empregos da área de tecnologia nos próximos anos.
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Fonte: Terra
Fotos: Divulgação / codeBuddy
EDUCAÇÃO – Razões para Acreditar