“A Covid-19 matou a minha esposa e filha, enquanto eu viver trarei o sentimento de culpa”. É assim que Salvatore Palmigiano fala de duas das suas maiores perdas. A mulher estava grávida de seis meses quando adoeceu com Covid-19 e acabou por sucumbir, assim como a filha prematura, à doença.
O marido afirma que o ginecologista aconselhou a mulher a não tomar a vacina, e esta assim o fez com medo que a mesma pudesse ter repercussões em si ou na bebê.
“Pergunto-me se a vacina salvaria a vida dela? Sim, hoje tenho certeza. Talvez naquele momento eu não estivesse muito convencido. Por isso, não culpo ninguém além de mim”, afirma em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera.
Salvatore tem outro filho, de dois anos, que não sabe que nunca mais verá a mãe.
A bebê nasceu prematura e morreu alguns dias depois.
Cerca de três meses depois da morte de Antonietta Delli Santi, de 26 anos, Salvatore refugia-se na fé e diz viver para o filho.
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