SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) do Rio de Janeiro indicou que 5.212 funcionários da prefeitura receberam pelo menos uma parcela do auxílio emergencial de forma irregular. O benefício foi destinado pelo governo federal à população em vulnerabilidade social durante a pandemia de coronavírus.
Os repasses, feitos pela Caixa Econômica Federal, giram em torno de R$ 3,7 milhões. Teriam recebido os valores os servidores efetivos, aposentados, pensionistas, estagiários e até pessoas declaradas como mortas.
Para chegar ao número, os fiscais cruzaram o pagamento da primeira parcela com os dados dos beneficiários do Auxílio e as folhas de pagamento da prefeitura.
“Foi aberta uma auditoria de monitoramento concluída pelo corpo técnico”, confirmou o TCM ao UOL. “Agora está sendo designado um relator para processo que será levado ao plenário.”
De acordo com o estudo, cerca de 62% dos 5.212 servidores da prefeitura que receberam o auxílio estão na ativa, enquanto cerca de 20% estão aposentados e 18% são pensionistas. O TCM contabilizou 1.360 estagiários e 16 nomes de pessoas declaradas como mortas.
Ao todo, 1.662 desses beneficiários estão lotados na Prefeitura do Rio, enquanto 1.414 são servidores da Rio Saúde.
Em nota a Prefeitura do Rio afirma que convocou os servidores para se justificarem. Ela informa que cada caso será aberto um procedimento próprio para apurar a possível irregularidade.
Comprovado, o servidor terá de justificar e devolver o valor recebido. A Caixa Econômica Federal não comenta o caso por ainda não ter sido notificada.
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