Não sai do supermercado sem um pacote de batatas fritas no carrinho?
Um novo estudo sugere que não é apenas a sua força de vontade que influencia a probabilidade de preferir ‘junk food’ quando está com fome. O artigo publicado na Nature Human Behavior descobriu que considerar um alimento saudável é um processo mais demorado para o cérebro do que determinar se será ou não agradável.
Para conduzir o estudo, os investigadores pediram a um grupo de 79 adultos para escolher entre dois alimentos diferentes, incluindo escolhas saudáveis e não saudáveis, 300 vezes. Os autores do estudo descobriram que os sujeitos do estudo demoravam metade do tempo a determinar o quão agradável para o paladar é um alimento do que para decidirem sobre a sua nutrição.
“As nossas descobertas sugerem que, muitas vezes, a culpa não é nossa se preferimos alimentos não saudáveis - o nosso cérebro é simplesmente mais lento a processar o quão saudável um alimento é em comparação com o quão bom é. Podemos saber o quão saudável ou prejudicial é um alimento, mas o nosso cérebro pensa primeiro sobre o sabor da comida”, explicou Nicolette Sullivan.
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