SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Azul não compareceu à audiência pública sobre protocolos sanitários das empresas aéreas nesta terça (29), na Câmara, para a qual estava convidada.
O evento foi proposto pelos deputados Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) depois da visita de Bolsonaro a um avião da companhia no início deste mês. A aeronave já estava embarcada para decolar, de Vitória, quando o presidente entrou de surpresa, tirou a máscara para fotos e ouviu gritos de “mito” e “genocida”.
Nesta segunda (28), a Azul enviou uma carta à comissão da audiência agradecendo o convite e dizendo que não seria possível participar.
Também afirmou que, durante a pandemia, implementou medidas de acordo com as recomendações da Anvisa, do Ministério da Saúde e de órgãos internacionais para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes. Citou protocolos de limpeza, desinfecção e renovação do ar das aeronaves.
O deputado diz que vai solicitar uma nova audiência para acompanhar o andamento das autuações à companhia e à administração do aeroporto de Vitória após o episódio.
Representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) participaram do encontro.
Procurada pelo reportagem, a Azul diz que já prestou esclarecimentos à Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 e não comenta questões disciplinares internas.
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