Estudante paranaense aprovada em 5 universidades se prepara para ser astronauta nos EUA: ‘Quero inspirar outras meninas’

Uma sonhadora estudante paranaense de apenas 20 anos aprovada em cinco universidades prestigiadas está se preparando para se tornar uma astronauta nos Estados Unidos, lar da maior agência espacial do planeta – a NASA.

Andressa Ojeda, nascida em Loanda (PR), se motiva desde criança para se tornar uma astronauta, sonho que vem se concretizando aos poucos na Flórida, onde ela estuda engenharia espacial.

A jovem é considerada a primeira mulher brasileira a fazer um curso avançado de astronauta em solo estadunidense. A inspiração para a carreira veio da própria história de vida dela.

“Minha maior inspiração é a minha mãe. Ela faleceu quando eu tinha 9 anos e ela sempre me envolveu muito nessa questão do espaço. Às vezes eu saía de casa e olhava para o céu estrelado e pensava nela. Eu pensava ‘quero estar perto dela”, comentou Andressa.

Ela conseguiu deixar o Brasil para estudar fora com o apoio de uma instituição brasileira, que lhe auxiliou com o intercâmbio e a conclusão do ensino médio.

Logo depois, a estudante prestou vestibular e foi aprovada em cinco universidades americanas de renome.

Aos 18 anos, Andressa participou da simulação de uma viagem à Marte, com exercícios de treinamento de astronautas, e isso rendeu a ela entrevista para um canal de notícias americano.

Para ela, é vital incentivar mais mulheres a conquistar mais espaço na área.

“Quero ser astronauta, ajudar a agência espacial brasileira, o Brasil, a desenvolver mais tecnologia. Inspirar outras pessoas, principalmente garotas. Especialmente na minha faculdade, é uma universidade focada na área espacial e aeronáutica, e você não vê muitas meninas. Quero poder inspirar mais garotas a se envolverem nessa área de ciência, tecnologia, matemática, engenharia”, disse.

De 2019 pra cá, Andressa participou de voos com cientistas da NASA e da agência espacial japonesa (JAXA).

Neste ano, ela tem trabalhado em uma competição da agência americana com universidades para desenvolver um robô de mineração na Lua.

De acordo com a estudante, “a experiência adquirida no exterior pode ajudar a incentivar também estudos e pesquisas em andamento no Brasil”.

“No Rio Grande do Norte eles têm um centro em que eles fazem pesquisas simulando a vida em Marte. Você planta sua própria comida, faz suas próprias coisas como se você estivesse em Marte”, destacou.

A ida ao espaço ainda vai demorar um tiquinho: faltam mais três anos de graduação, um mestrado na França e a experiência no mercado de trabalho como engenheira aeroespacial.

Segundo Andressa, “toda a trajetória é combustível para alcançar a realização do sonho“. É isso mesmo!

Fonte: Pais e Filhos
Fotos: Andressa Costa / Arquivo pessoal

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