SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Processado por agressão sexual e tráfico humano, o rapper Sean “Diddy” Combs, 55, alegou através de sua defesa que não possuía capacidade mental para cometer crimes na época das acusações.
P. Diddy usou como argumento o fato de que estava praticamente todo o tempo sob efeito de álcool e outras drogas durante suas festas. Documentos obtidos pelo TMZ apontam que o artista sofria com perda de memória e comprometimento de funções cognitivas em tais condições.
A equipe de defesa ainda escolheu um médico, professor na Universidade de Columbia, para testemunhar sobre a falta de consciência de Diddy durante os atos. Ainda assim, a promotoria caracteriza como irrelevante a opinião de um especialista que nunca nem mesmo examinou o rapper pessoalmente e se basearia na experiência com outras pessoas.
Recentemente, Sean Combs se declarou inocente das acusações que enfrenta. Ele será julgado por duas acusações por tráfico sexual, duas por transporte visando prostituição e uma última por extorsão.
O julgamento tem previsão para iniciar no dia 5 de maio. Até lá, a equipe de defesa segue em busca de estratégias para isentar o rapper das acusações mais graves.