IGOR SIQUEIRA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A descarga elétrica que matou o técnico de som Renato Pena do Carmo, de 32 anos, no Mané Garrincha, em Brasília, aconteceu quando ele testava luzes para um evento que aconteceria no estádio na noite de sábado (22).

 

Essa é a versão inicial levada à Polícia Civil do Distrito Federal a respeito do episódio ocorrido antes do treino da seleção brasileira.

O relato de quem comunicou o acidente à polícia dá conta de que Renato fazia a instalação não só do equipamento de som, mas também parte da iluminação.
Quando ele fazia o endereçamento das luzes, começou a apertar o botão referente a cada lâmpada. Até que recebeu uma descarga elétrica, pouco antes das 16h, segundo informou a polícia ao UOL.

A versão que chegou aos investigadores aponta que Renato estava usando equipamentos de proteção individual durante o trabalho.

Inicialmente, a brigada do estádio começou o atendimento. Depois, o Corpo de Bombeiros chegou ao estádio, por volta das 16h30.

Os socorristas tentaram reanimar o técnico de som por quase 1h. Mas a morte foi declarada pela equipe de resgate ainda no estádio.
Renato estava prestando serviço para a montagem da Festa do Preto. O evento foi adiado.

A produção do evento informou que “segue acompanhando a apuração do caso e prestando todos os esclarecimentos”.

A Arena 360, administradora do estádio, “manifesta seus sentimentos à família, amigos e colegas de trabalho neste momento de pesar”.

O treino da seleção brasileira aconteceu após o acidente que matou o técnico de som. O time de Dorival Júnior volta hoje ao estádio para mais uma atividade visando à partida contra a Argentina, terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa.

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