O FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal dos Estados Unidos, divulgou recentemente novos documentos relacionados à morte de Kurt Cobain. São dez páginas ao todo, onde é possível ver a agência respondendo questionamentos de pessoas não identificadas de que ele teria sido assassinado, e não cometido suicídio.
No material há cartas datadas de 2007 e 2006, mas somente agora seu teor veio a público. Divulgar documentos históricos é uma prática comum da agência, embora não tenha sido justificado o motivo de tê-lo feito apenas agora com os relacionados ao músico. Leia aqui (em inglês).
Em um dos trechos é possível ler o pedido para que o caso seja reaberto pelo FBI. “Milhões de fãs em todo o mundo gostariam de ver as inconsistências em torno da morte [de Kurt Cobain] desapareceram de uma vez por todas. É triste pensar que uma injustiça desta natureza pode ser permitida nos Estados Unidos”, diz a carta.
Em 2016, circularam boatos de que o vocalista do Nirvana ainda estivesse vivo e escondido no Peru. Ele surgiram depois que o jornal britânico “Daily Mail” publicou uma notícia com o título “Kurt Cobain está realmente vivo?”.
Tudo começou depois que um vídeo do cantor peruano Ramiro Saavedra imitando Kurt Cobain, em um programa de TV de 2012, foi compartilhado novamente nas redes. Por causa da semelhança entre os dois, houve quem achasse que se tratava do antigo líder do Nirvana. A banda precisou se manifestar, confirmando que Cobain estava morto desde 1994.
Com o ritmo de sua vida ditado pela dependência química e pela tristeza, Kurt Cobain deu fim à própria vida em 5 de abril de 1994, com um tiro na cabeça. A notícia só chegou ao público dias depois do suicídio, quando seu corpo foi encontrado.
Assim como Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin, Brian Jones e, anos depois, Amy Winehouse, o líder do Nirvana morreu aos 27 anos. Uma triste coincidência chamada de “maldição dos 27”.
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