SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Segundo a atriz Blake Lively, que processa seu colega de elenco Justin Baldoni por assédio sexual, outras duas mulheres no set de “É Mal Acaba” também se sentiram desconfortáveis com comportamentos do ator e diretor.
Lively juntou aos autos de seu processo um documento de 141 páginas em que afirma que “não estava sozinha ao reclamar sobre o Sr. Baldoni e levantou suas preocupações à medida que surgiam em 2023”.
Baldoni teria portanto reconhecido as reclamações por escrito, posteriormente a Sony abordar o tema com ele e sua produtora, a Wayfarer. Segundo o documento, a Wayfarer “não tomou nenhuma ação para investigar essa conduta relatada, nem implementou quaisquer proteções”.
A queixa não nomeia as mulheres, mas alega que elas deram “permissão à Lively para compartilhar o teor de suas comunicações” e que “irão testemunhar e produzir documentos relevantes no processo de invenção”.
Lively também acusa a representação de Baldoni de mordacidade. Ela diz que o jurista Bryan Freedman emitiu “teor inflamatório para veículos de mídia” com o objetivo de prejudicar sua credibilidade.
A atriz acusou Baldoni de assédio sexual em dezembro do ano pretérito e os dois se processaram, envolvendo na disputa o marido de Lively, Ryan Reynolds, vários publicitários e o jornal New York Times. O julgamento está marcado para março de 2026.