Weslley Marques dos Santos, 32 anos, escrivão da Polícia Social de São Paulo, faleceu em seguida suportar complicações durante um transplante capilar em uma clínica na região médio de São Paulo. O procedimento ocorreu em 6 de fevereiro, quando o policial teve uma paragem cardíaca. Ele foi reanimado no sítio e transferido para o Hospital das Clínicas da USP, onde morreu cinco dias depois. O caso foi registrado uma vez que morte súbita e está sob investigação pelo 5º Província Policial, da Aclimação.
Especialistas destacam que, embora os riscos graves sejam incomuns em transplantes capilares, eles podem incluir infecções, sangramentos, cicatrização inadequada e perda temporária dos fios implantados. “Diante do falecimento do paciente, consideramos fundamental que as autoridades competentes realizem uma investigação detalhada para esclarecer as circunstâncias do ocorrido”, afirmou Anna Cecília Andriolo, presidente da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC).
O transplante capilar é uma cirurgia que redistribui folículos capilares de uma espaço doadora para áreas de calvície ou rarefação. Entre as técnicas disponíveis estão a FUT (retirada de uma filete de pele peludo) e a FUE (extração individual de folículos), ambas realizadas sob anestesia sítio e restritas a médicos habilitados em dermatologia ou cirurgia plástica. A escolha de clínicas certificadas e o séquito médico adequado são essenciais para minimizar os riscos.
A clínica onde o procedimento foi realizado e o médico responsável possuem registros regulares no Juízo Regional de Medicina. No entanto, a Prefeitura de São Paulo e as autoridades investigam se o sítio tinha autorização para funcionar. O laudo pericial sobre a desculpa da morte é aguardado, e a reportagem será atualizada com novos desdobramentos sobre o caso.
Leia Também: Tiroteio em Bruxelas mata uma pessoa; Governo promete medidas