NICOLA PAMPLONA
PARAUAPEBAS, PA (FOLHAPRESS) – Sem reportar a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), o presidente Lula (PT) exaltou realizações do governo em oração durante cerimônia de pregão de investimentos da Vale em Parauapebas (PA).
O mandatário citou o ofício recorde e a oferta de crédito uma vez que sinais de que “alguma coisa está acontecendo nesse país” e disse que tem o objetivo de fazer um governo melhor do que em 2010, quando registrou recordes de popularidade.
A aprovação do presidente desabou em dois meses, de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.
“Não voltaria a disputar a Presidência do Brasil se não tivesse certeza de que seria melhor do que fui em 2010”, afirmou. “Eu quero edificar um país de trabalhadores muito remunerados, de empreendedores muito sucedidos.”
Pesquisas Datafolha daquele ano indicaram níveis de aprovação do presidente supra de 80%. Foi o último ano de seu segundo procuração e a popularidade o ajudou a escolher sua sucessora, Dilma Rousseff.
Já a avaliação registrada na pesquisa Datafolha desta sexta é a pior colhida por Lula em sua vida uma vez que presidente.
Antes, havia atingido 28% de ótimo e bom em outubro e dezembro de 2005, no auge da crise do mensalão, em seu primeiro procuração (2003-06). Já o maior índice de ruim e péssimo fora registrado em dezembro pretérito (34%).
Seu terceiro procuração, iniciado em 2023, vinha sendo marcado por uma certa firmeza na avaliação. Na média entre nove levantamentos do Datafolha, sua aprovação era de 36% e a reprovação, de 31%.
Lula reforçou que o governo está lançando um novo programa de crédito consignado, que permitirá a troca de empréstimos mais caros por taxas de juros mais baratos.
“Quantia bom é aquele que vai para o povo, aquele que vai para o trabalhador, aquele que vai para o pequeno produtor rústico”, afirmou. “É pouco moeda, mas vai comprar comida, vai comprar sapato, vai levar coisa para a mansão dele. É esse moeda que gera ofício.”
O trambolhão na popularidade do presidente demonstra o impacto de crises sucessivas pelas quais passa o governo, sendo a mais vistosa delas a do Pix. Ela ocorreu em janeiro, com a divulgação de que o governo iria iniciar a revistar transações superiores a R$ 5.000 pela modalidade instantânea de transferência bancária.
A inflação de mantimentos é um foco uniforme de preocupação, e o presidente não contribuiu com frases uma vez que aquela na qual sugeriu que as pessoas parassem de comprar comida rostro. Se na teoria parece lógico, soou uma vez que um lavar de mãos, devidamente aproveitado pela mais prestímano oposição.
Com a queda de popularidade, Lula intensificou uma agenda de viagens. Esta semana, esteve em Macapá e Belém. Fechou esta sexta em Parauapebas (PA), onde participou de cerimônia de lançamento de investimentos de R$ 70 bilhões da Vale.
Esteve escoltado de oito ministros e do governador do Pará, Helder Barbalho.
Na segunda (17), o presidente da República estará em Enseada dos Reis (RJ) para um evento em que a Petrobras vai comemorar a retomada de contratações na indústria naval brasileira, uma de suas promessas de campanha.
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