(UOL/FOLHAPRESS) – Abel Ferreira encontrou a solução para a falta de um camisa 9 de ofício no Palmeiras, mas isso não foi o suficiente para vencer o clássico contra o Corinthians, na última quinta-feira (6), no Allianz Parque, mesmo jogando boa secção do jogo com um varão a mais.

 

O quarteto ofensivo sem um 9 de referência voltou a funcionar. Abel voltou a escalar Raphael Veiga, Maurício, Palavroso Torres e Estêvão juntos -que foram muito na vitória por 4 a 1 contra o Guarani. O Palmeiras fez 45 minutos muito bons, com destaque no setor ofensivo, mas na segunda secção o time sentiu o físico e ficou no 1 a 1.

O treinador palmeirense aprovou, e muito, a atuação de seu quarteto ofensivo no clássico: “Não posso expor tudo. Sim, surpreendemos o contendedor. Eles não conseguiram nos parar. Pena que as bolas que entraram na espaço não viraram gol. Dinâmica, velocidade, intensidade tivemos. Fizemos uma boa partida com essa dinâmica. Quero jogadores que façam gols. Se é centroavante ou zagueiro, quero quem faça gol”.

Abel está muito insatisfeito com Flaco López, e o bombeiro do clube no ano pretérito (22 gols) foi até retalhado do clássico. O técnico avisou depois a última rodada que preservaria o desportista, que não voltou muito fisicamente das férias, e agora ressaltou que ele precisa mostrar nos treinos o quanto quer seguir no clube.

Sabe quais são os critérios para jogar e esperamos que ele continue e mostre no treino o quanto quer jogar na equipe.

Sem opções no elenco para a camisa 9, Abel improvisou um zagueiro uma vez que atacante nos minutos finais do clássico. Com o Corinthians fechado, a única opção de ataque do Palmeiras foram as bolas alçadas na espaço, e Abel colocou o zagueiro Benedetti, de 18 anos e 1,97m, uma vez que o 9 de referência – é o primeiro ano do jogador no elenco profissional.

O Palmeiras segue em procura de um atacante para o Super Mundial. O Alviverde alega que ainda não encontrou o nome ideal para satisfazer o libido de Abel Ferreira, mas Vitor Roque é um dos nomes no radar depois o término da temporada europeia.

PIQUEREZ MINIMIZA IMPORTÂNCIA DE UM 9; ABEL “SÓ” QUER GOL

O lateral esquerdo uruguaio, que deu assistência para o gol de Maurício, disse que a equipe precisa aprender a jogar sem um 9 de ofício -apesar de reconhecer que jogar com um 9 é mais fácil.

“É uma referência que para a gente viciado a cruzar que é mais fácil para nós ter alguém dentro da espaço. Mas temos que nos habituar, o futebol é muito didático, não podemos usar sempre a mesma formação e precisamos dar o melhor”, disse o lateral.

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