A Morada Branca está preparando uma ordem executiva para trinchar milhares de postos de trabalho no Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na {sigla} em inglês), segundo informações do jornal The Wall Street Journal (WSJ), que cita fontes próximas ao processo.

 

A medida exigirá que a Food and Drug Administration (FDA), responsável pela estudo e aprovação de medicamentos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e outras agências de saúde do país reduzam uma porcentagem não especificada de funcionários.

De congraçamento com o WSJ, a ordem executiva pode ser anunciada já na próxima semana, posteriormente os trabalhadores afetados terem a oportunidade de concordar um pacote de indenização. No entanto, o teor do documento ainda não foi finalizado.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos será o mais impactado, já que conta com mais de 80 milénio funcionários. O órgão abrange os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), os programas Medicare (talhado a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência) e Medicaid (voltado para famílias e indivíduos de baixa renda), além da FDA e do CDC.

Ainda segundo o jornal, funcionários das agências foram orientados a elaborar listas identificando quais trabalhadores em período probatório são considerados essenciais e devem ser mantidos, em contraposição àqueles que poderão ser dispensados.

Os servidores federais afetados precisarão sentenciar se aceitam a indenização oferecida, mas, até o momento, mais de 40 milénio trabalhadores optaram por não aderir ao congraçamento, conforme informou o WSJ.

Apesar dos planos, a Morada Branca negou nesta terça-feira que a ordem executiva esteja em vias de ser implementada. Aliás, um juiz federalista bloqueou temporariamente a proposta do ex-presidente Donald Trump que previa incentivos financeiros para funcionários que aceitassem se desonerar.

Leia Também: China eleva o tom sobre tarifas de Trump, vê ‘lei da selva’ e mobiliza ‘lobo guerreiro’