SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os primeiros voos dos Estados Unidos transportando migrantes detidos rumo à base militar da baía de Guantánamo, administrada pelos americanos em Cuba, estão em curso, afirmou a Moradia Branca nesta terça-feira (4) à tarde.
O presidente Donald Trump disse querer que o Pentágono e o Departamento de Segurança Interna expandam uma instalação de detenção de migrantes na base naval para acoitar mais de 30 milénio migrantes.
“Hoje, o primeiro voo dos Estados Unidos para a baía de Guantánamo com migrantes ilegais está em curso”, disse a porta-voz da Moradia Branca, Karoline Leavitt, à FOX Business.
Os relatos de autoridades que falaram sob suplente são de que o voo iria transportar quase uma dúzia de migrantes. Voos militares já deportaram pessoas dos EUA para Guatemala, Peru, Honduras e Índia.
O Pentágono disse que planeja expulsar do país mais de 5.000 migrantes detidos pelas autoridades americanas em cidades fronteiriças porquê El Paso (Texas) e San Diego (Califórnia).
Os voos militares são uma forma rosto de transportar migrantes. Um voo militar de deportação para a Guatemala na semana passada provavelmente custou pelo menos US$ 4.675 (R$ 27 milénio) por migrante.
Trump tem recorrido cada vez mais aos militares para ajudar a executar sua agenda de imigração. Isso inclui o envio de soldados para a fronteira, o uso de aeronaves militares para levar estrangeiros em situação irregular para fora dos EUA e a brecha de bases militares para ajudar a abrigá-los.
A gerente do Departamento de Segurança Interna americana se recusou a proferir no domingo se mulheres, crianças ou famílias migrantes seriam mantidas no meio de detenção da baía de Guantánamo. Kristi Noem disse que o projecto não era manter pessoas na base em Cuba indefinidamente e que a gestão seguiria a lei dos EUA.
A base já abriga uma instalação para migrantes -separada da prisão de subida segurança dos EUA para suspeitos de terrorismo estrangeiros- que tem sido usada ocasionalmente por décadas, incluindo para acoitar haitianos e cubanos resgatados no mar.
A gestão não disse quanto custaria expandir Guantánamo, estabelecida em 2002 para estancar militantes estrangeiros depois os ataques de 11 de Setembro de 2001, e que ficou conhecida nos anos seguintes pelos casos de tortura cometidos por órgãos porquê a CIA, a sucursal de lucidez americana, contra pessoas acusadas de terrorismo.
Sua prisão de subida segurança dos EUA foi criticada em 2023 por um profissional das Nações Unidas, que disse que o tratamento dos detentos da baía de Guantánamo pelo governo dos EUA era cruel, desumano e degradante sob a lei internacional.
Refugiados que estiveram presos no meio de detenção de migrantes em Cuba denunciaram em 2024 maus-tratos e condições degradantes na instalação, incluindo exposição a esgoto a firmamento desimpedido, infestações de ratos e falta de chuva potável.
Entretanto, apesar da glória da prisão para acusados de terrorismo, pouco se sabe sobre o meio de detenção de migrantes que o governo dos EUA também opera no sítio.
Até mesmo seu tamanho é incerto: no ano pretérito, o Departamento de Segurança Interna disse possuir quatro pessoas presas na instalação, mas não há informações atualizadas a reverência. Grupos de resguardo dos direitos humanos nos EUA processam o governo americano para que documentos detalhando as características e o número de migrantes no meio de detenção sejam liberados.
Em meio à crise imigratória nos EUA, El Salvador, país com a maior taxa de encarceramento do mundo, ofereceu suas penitenciárias para criminosos de qualquer país do mundo expulsos pelos EUA -incluindo os próprios americanos.
O preço seria uma taxa “relativamente baixa para os EUA, mas significativa para nós, tornando todo o nosso sistema prisional sustentável”, afirmou na rede social X o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, depois receber em seu país o gerente da diplomacia americana, Marco Rubio. O líder chamou a oferta de uma “oportunidade de externalizar” segmento de seu sistema penitenciário.