O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que produtos europeus serão meta de novas tarifas aduaneiras “muito em breve”, ampliando sua política protecionista em seguida já ter aplicado sanções comerciais contra Canadá, México e China.
“Estão realmente se aproveitando de nós. Temos um déficit de US$ 300 bilhões. Eles não aceitam nossos carros, quase zero dos nossos produtos agrícolas, e nós compramos milhões de veículos e produtos agrícolas em níveis absurdos”, afirmou Trump no domingo (28).
A União Europeia (UE) reagiu com preocupação e prometeu retaliação severa caso as tarifas sejam aplicadas. Em transmitido, a Percentagem Europeia destacou que a imposição de taxas prejudica todas as partes envolvidas e reforçou a posição da UE em prol de “tarifas reduzidas para promover o desenvolvimento e a segurança econômica”.
Na noite de sábado, Trump oficializou por meio de ordem executiva a emprego de novas tarifas:
China – 10%
México – 25%
Canadá – 25% (exceto para petróleo, que terá taxa de 10%)
A justificativa do governo americano para a medida envolve a cooperação internacional na contenção da imigração ilícito e no combate ao contrabando de substâncias químicas porquê o fentanil, opioide responsável por uma grave crise de subordinação nos EUA.
Os países atingidos já prometeram medidas de resposta. Enquanto isso, a União Europeia ainda avalia sua estratégia, mas a França defendeu no domingo uma “resposta dura” ao que chamou de prenúncio mercantil americana.
Trump, por sua vez, reconheceu que as tarifas podem impactar os consumidores americanos, mas minimizou as críticas.
“Haverá sofrimento? Sim, talvez. Mas vamos tornar a América grande de novo, e tudo valerá a pena”, escreveu o presidente em sua rede social, Truth Social, segundo a France-Presse.
Leia Também: Trump defende anexação do Canadá como ’51º Estado’ dos EUA
Leia Também: Canadá: Ontário removerá produtos americanos de atacadista governamental de bebidas alcoólicas