Neymar foi formalmente apresentado uma vez que reforço do Santos na noite de sexta-feira. Aos 32 anos, o craque brasiliano está de volta ao clube onde foi formado e revelou alguns detalhes sobre seu contrato com a equipe de São Paulo.
“É muito cedo para falar em prolongar o vínculo. O Santos me deu a oportunidade de voltar. Obviamente, abri mão de muita coisa para estar cá. Foi um matrimónio perfeito. Era um momento imaginado por todas as partes e aconteceu. Fiz um contrato de seis meses, que pode ser prolongado, mas não sabemos o dia de amanhã, pois há duas semanas eu nem imaginava estar cá. Não vou embora em seis meses. É um contrato que pode ser estendido. Cabe a mim me destinar 100%, não adianta voltar só pelo nome. Voltei para jogar, ser feliz, fazer gols e ajudar o Santos. Abriram as portas para mim e estou feliz, espero poder ajudar”, disse o atacante.
“Mudei tudo. Estou mais barbudo, mais potente, acho que muitas coisas mudaram, inclusive meu estilo de jogo. Se eu tivesse a mentalidade que tenho hoje lá detrás, com 17 anos, seria completamente dissemelhante. A gente vai aprendendo, ganhando experiência, errando, acertando, caindo e se levantando. A vida é assim, em qualquer esporte ou trabalho, é difícil se manter. Haverá momentos de queda e a gente precisa se reerguer. Sou uma pessoa muito dissemelhante agora, e esse ‘rosto’ de hoje vai ajudar muito o Santos de todas as formas”, afirmou.
Neymar, que rescindiu seu contrato com o Al Hilal, comandado por Jorge Jesus, admitiu que até muro de um mês detrás não pensava em deixar o clube da Arábia Saudita.
“Eu tomo algumas decisões que fogem da lógica do futebol. E algumas têm um grande impacto. Quando tive certeza de que voltaria, confesso que, em janeiro, no prelúdios do mês, eu nem imaginava voltar para o Santos, nem transpor do Al Hilal. Minha família estava feliz e eu referto de vontade de jogar. Mas as coisas aconteceram e precisei tomar uma decisão. Comecei a me sentir desmotivado nos treinos, no dia a dia, e isso não estava sendo bom para minha cabeça. Surgiu a oportunidade de voltar e não pensei duas vezes. Já tinha falado com meu pai que queria voltar ao Santos e deu tudo patente. Todos estão felizes, eu e minha família, e meus amigos nem se fala. Estou de volta, com vigor renovada”, destacou, antes de elogiar o técnico Pedro Caixinha, que comandará o Santos.
“Sobre o Pedro Caixinha, ouvi que é um treinador competente, que gosta de um jogo ofensivo, invasivo, e isso é o DNA do Santos, todos sabemos. Falta encaixar, falta tempo, não é em um mês que ele vai fazer o Santos voar. Isso exige treino, erros, ajustes. Todos sentem quando o time não está muito. Espero ajudar com palavras, mostrando coisas nos treinos, ajudando a elogiar a crédito do grupo. Sei quem eu sou e qual é o meu papel. Vim para ajudar e ser mais um que estará correndo e dando a vida para colocar o Santos no topo da tábua, onde ele merece estar”, finalizou.
Leia Também: Rejuvenescida, F1 vira mania no TikTok com interesse renovado da geração Z