SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Aneel (Escritório Vernáculo de Vigor Elétrica) definiu nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária do setor elétrico brasílio em fevereiro será virente, sem dispêndio extra nas contas de robustez dos consumidores.
Esse será o terceiro mês seguido sem valores adicionais. A dependência afirma que o volume de chuvas e as boas condições dos níveis dos reservatórios garantiram a classificação.
“Os consumidores não terão dispêndio suplementar nas contas de robustez devido à previsão da geração hidrelétrica favorável”, disse a dependência.
A bandeira ficou virente de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o pregão da bandeira amarela. Em agosto, voltou ao virente. Em setembro, foi aplicada a vermelha patamar 1, e em outubro, vermelha patamar 2. Em novembro, amarela, e a conta de luz voltou à bandeira virente em dezembro.
A medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Vernáculo (SIN) do país.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de robustez no Brasil. Ele reflete o dispêndio variável da produção de robustez considerando fatores porquê a disponibilidade de chuva, o uso das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras porquê as termelétricas.
A teoria é transferir de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de robustez, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até portanto, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.
Murado de 71% da geração do Brasil vem de hidrelétricas. O restante é complementado por outras fontes, porquê eólica, solar e nuclear. Uma vez que a geração hidrelétrica pode permanecer comprometida em períodos de seca, o país tem um parque de usinas térmicas que são acionadas quando faltam chuvas.
Essas térmicas consomem gás, óleo combustível ou diesel e, quando são ligadas, elevam o dispêndio de geração de robustez, já que é necessário gastar com a compra do combustível.
ENTENDA MAIS SOBRE AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS
– Bandeira virente: condições favoráveis de geração de robustez. A tarifa não sofre nenhum acréscimo
– Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos
– Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido
– Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido