O técnico Jürgen Klopp não teve uma boa exemplar do futebol brasiliano nesta terça-feira. O boche, que assumiu recentemente o função de direção da modalidade no grupo Red Bull, acompanhou, no Allianz Parque, o duelo entre Palmeiras e Bragantino pela quinta rodada do Paulistão. A atuação das duas equipes não trouxe emoção e contribuiu para um jogo monótono que terminou empatado sem gols.

 

O Palmeiras praticou um futebol sonolento. A apresentação pode levantar dúvidas na percentagem técnica e diretoria sobre a amplitude da renovação do elenco para 2025 e se outras saídas deveriam ocorrer. Marcos Rocha esteve muito aquém e perdeu a maioria das batalhas. Já Weverton foi crucial para o time alviverde não transpor de campo derrotado. Estêvão é o grande destaque e tem sido a salvação da equipe em momentos de ataque. Sempre espera-se dele uma solução que não aparece em todas as ocasiões.

Abel Ferreira mantém a estratégia de revezamento entre os atletas com uma mistura entre os considerados titulares e reservas da temporada passada. Essa quesito não permite medir com exatidão uma vez que o time está. Houve vaias e xingamentos direcionados ao diretor de futebol, Anderson Barros. Palmeirenses – torcedores e percentagem técnica – aguardam novas contratações, principalmente de um atacante, um meia e um zagueiro.

Na próxima rodada, o Palmeiras visitante o Guarani, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas. A partida está agendada para domingo, às 18h30. O Red Bull Bragantino, por sua vez, entra em campo dois dias antes, na sexta-feira, às 19h30, no Estádio Nabi Abi Chedid. O rival será o Novorizontino.

A partida começou bastante faltosa e com o Red Bull Bragantino tomando a iniciativa. O time do interno manteve a posse de esfera e não deixou os donos da mansão jogarem. A grande guerra do primeiro tempo se deu entre Weverton e Vinicinho. O atacante desafiou o goleiro e obrigou o palmeirense a fazer grandes defesas.

Richard Ríos e Estêvão foram dos raros destaques do Palmeiras na primeira segmento. Marcos Rocha cometeu deslizes e falhou reiteradamente no seguimento da marcação. O time alviverde foi capaz de igualar a posse de esfera e sofrear o ímpeto do Red Bull Bragantino.

O Palmeiras repetiu uma atuação burocrática e mostrou uma dificuldade para se impor, enquanto o Red Bull Bragantino falhou em não persistir com a mesma postura que quase o colocou em vantagem na partida. Jhon Jhon, jogador formado pela equipe alviverde, teve boa atuação com os visitantes.

Na volta do pausa, o quadro continuou inalterado. O Palmeiras se apresentou mais vezes ao ataque, no entanto teve dificuldades para encontrar bons passes e espaço para prosperar. Apesar da situação, ambos os técnicos persistiram com suas equipes sem alterações até os 22 minutos.

Abel optou por colocar o time no ataque e sacou o volante Fabinho para ingressão do meia titular Raphael Veiga. Quem também entrou foi o lateral-esquerdo Piquerez, que retorna em seguida quase 200 dias retirado por uma lesão no joelho. As mudanças não causaram o impacto desejado e a movimentação permaneceu semelhante. Houve tempo somente para Allan, no último lance, ajustar a trave, e Estêvão se assustar com o rebote e desperdiçar.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS x RED BULL BRAGANTINO

PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Murilo, Naves e Vanderlan (Piquerez); Fabinho (Raphael Veiga), Richard Ríos e Mauricio (Flaco López); Estêvão, Luighi (Loquaz Torres) e Thalys (Allan). Técnico: Abel Ferreira.

RED BULL BRAGANTINO – Cleiton; Hurtado, Pedro Henrique, Eduardo Santos e Juninho Capixaba; Jadsom Silva, Lucas Evangelista (Gabriel) e Jhon Jhon (Laquintana); Henry Mosquera, Isidro Pitta (Thiago Borbas) e Vinicinho (Vitinho Mota). Técnico: Fernando Seabra.

CARTÕES AMARELOS – Murilo, Naves e Raphael Veiga (Palmeiras), Henry Mosquera, Vitinho Mota e Isidro Pitta (Red Bull Bragantino).

ÁRBITRO – Flávio Rodrigues de Souza.

PÚBLICO – 25.762 torcedores.

RENDA – R$ 1.974.720,20.

LOCAL – Allianz Parque.