É grave o estado de saúde da rapariga Mirella Pinho Francisconi, de dois anos de idade, baleada na cabeça, na Avenida João Ribeiro, no bairro de Pilares, no Rio de Janeiro. A gaiato voltava da praia de Copacabana, no último domingo (26) e dormia no pescoço da mãe quando foi atingida por um tiro na cabeça.
A vítima foi atendida no Hospital Municipal Salso Fruto, no Méier e, por conta da sisudez do ferimento, acabou transferida para o Hospital Municipal Souza Aguiar.
A gaiato foi operada e permanece internada no Núcleo de Tratamento Intenso (CTI). O tiro que atingiu Mirella foi o primeiro caso de gaiato baleada na região metropolitana do Rio, no início de 2025.
Segundo a Polícia Social, mãe e filha ficaram em meio a um troada, provocado por assaltantes. Na hora do transgressão, outras cinco crianças que também voltavam da praia com Mirella aguardavam um coche de aplicativo para retornar para moradia.
Para o Instituto Queimada Cruzado, que contabiliza casos de violência, só em 2024 foram 26 crianças baleadas no Rio. Quatro morreram.
O levantamento do aplicativo indica que – desde de julho de 2016 – 698 pessoas entre zero e 17 anos foram baleadas no Rio, o que representa uma média de uma gaiato ou jovem baleados a cada quatro dias. Desse totalidade, 309 crianças e adolescentes acabaram morrendo.
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