SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um jovem que matou três meninas esfaqueadas em uma lição de dança temática da Taylor Swift na Inglaterra foi réprobo nesta quinta-feira (23) a mais de 50 anos de prisão.
O juiz Julian Goose disse que o delito foi ”extremo, chocante e sério”. Para ele, Axel Rudakubana, agora com 18 anos, ”queria tentar cometer um assassínio em tamanho de meninas inocentes e felizes”.
O réprobo deve executar 52 anos de detenção. Desse tempo, serão descontados seis meses em que ele já esteve sob custódia. ”A notícia de que o vil e doente matador de Southport será réprobo é bem-vinda”, comemorou o primeiro-ministro do Reino Unificado, Keir Starmer.
Axel admitiu os assassinatos em seu julgamento em Liverpool nesta quarta-feira (22). Rudakubana assumiu um totalidade de 16 acusações, incluindo três de homicídio, 10 de tentativa de assassínio, além de produção de ricina e posse do manual da Al-Qaeda.
A pista terrorista não se sustentou na investigação. A polícia, no entanto, informou que o jovem também foi criminado de produzir ricina, um veneno extremamente tóxico, e de possuir um manual de treinamento da Al-Qaeda.
Criminado ficou embatucado a maior secção do tempo. Vestido com um agasalho cinza, ele se recusou a permanecer de pé no tribunal na segunda-feira e permaneceu em silêncio, exceto para proferir a termo “culpado” quando as acusações lhe foram apresentadas.
Alice Dasilva Aguiar, 9, Elsie Dot Stancombe, 7, e Bebe King, 6, foram mortas esfaqueadas. Outras oito crianças ficaram feridas, cinco delas em estado grave, além de dois adultos, na última terça-feira (30) em Southport, cidade do litoral.
O ataque ocorreu durante uma lição de dança de férias com tema da artista Taylor Swift. O garoto identificado uma vez que Alex Rudakubana, que tinha 17 anos na quadra, foi indigitado uma vez que responsável dos assassinatos, foi represado e compareceu a um tribunal inglês.
O esfaqueamento desencadeou distúrbios em dezenas de cidades, alimentados por agitadores de extrema-direita. Apoiadores extremistas começaram a disseminar nas redes sociais a informação de que o suspeito era terrorista, incitando ódio contra imigrantes e muçulmanos.
Os atos também interferiram nas homenagens que estavam sendo feitas às vítimas. Políticos e policiais disseram que a maioria dos manifestantes não era da região e que os confrontos atrapalharam a vigília com presença de milhares de pessoas.
A polícia desmentiu os ativistas e disse que o ataque não estava relacionado ao terrorismo. Ou por outra, a corporação afirmou que o juvenil nasceu na Grã-Bretanha. O menino era de Cardiff, nos Países de Gales, e se mudou para Inglaterra em 2023, segundo a BBC. Os pais dele são de Ruanda.
Mais de 410 pessoas foram condenadas em todo o país devido aos protestos. Extremistas de direita teriam entrado em confronto com as forças policiais, incendiando automóveis e atirando tijolos e outros objetos contra os agentes.
Ao menos 39 policiais ficaram feridos. Segundo o Serviço de Ambulâncias do Noroeste, 27 deles precisaram ser levados ao hospital. Oito sofreram ferimentos graves, incluindo fraturas. Além deles, três cães da polícia também foram atingidos.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer precisou convocar uma reunião de crise posteriormente as manifestações. Ele se reuniu com chefes de polícia sobre a escalada da tensão e possíveis ações de contenção.