O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e disse que o gestor estadual fez uma enunciação “profunda e desnecessária” sobre o programa de renegociação de dívidas dos Estados. Na avaliação do petista, Zema deveria lhe dar um prêmio pelo negócio. Na fala, ele citou que a vocábulo “obrigado” é simples, mas para dizê-la, é preciso ter grandeza.
“Esse negócio das dívidas de Minas Gerais, dos Estados porquê um todo, o governador de Minas Gerais deveria vir cá me trazer um prêmio. Um troféu do primeiro presidente da República que ele tem conhecimento que nunca vetou absolutamente zero de nenhum governador de nenhum prefeito por ser contra ou por ser oposição”, afirmou Lula, em evento para a assinatura do contrato de licença da BR-381/MG nesta quarta-feira, 22, no Palácio do Planalto. O governador foi convidado para participar do evento, mas não compareceu.
“Ele, Zema, fez uma sátira profunda e desnecessária”, completou o presidente.
Lula, porém, disse que não irá revelar esses comentários porque “o papel do presidente da República num ato porquê leste não é falar mal de ninguém”.
Na esteira dos comentários sobre o negócio de renegociação das dívidas dos Estados, Lula disse que empresários também resistem em agradecer ao governo federalista pelos investimentos feitos. “A vocábulo ‘obrigado’ é tão simples, mas para falar ‘obrigado’ é preciso ter grandeza. As pessoas têm que ter grandeza, têm que ter caráter, humildade, para agradecer uma coisa que é feita”, comentou.
Pedágio
O governo federalista formalizou nesta quarta a assinatura do contrato de licença da BR-381/MG. A rodovia será administrada pela Concessionária Novidade 381, do grupo 4UM Investimentos, com previsão de investimento de R$ 10 bilhões em 30 anos de licença, já considerando aportes amortizados no longo prazo (Capex) e despesas operacionais (Opex).
Lula afirmou que o objetivo do governo é baratear o preço do pedágio para as pessoas mais pobres, sem deixar de priorizar a qualidade das estradas.
O presidente disse que “não tem sentido a gente proferir que está fazendo investimento e depois, a gente faz outorga, o rosto paga uma riqueza para comprar a estrada e depois, quem vai remunerar é o povo, que tem que caminhar pela estrada”.
“Quando a gente quer fazer parceria com os empresários, a gente quer fazer uma estrada, a gente quer fazer o melhor provável, mas o empresário precisa lucrar, senão ele não faz o investimento. E é preciso que a gente estabeleça essa regra, e essas regras foram estabelecidas com uma coisa extraordinária”, completou Lula.
Leia Também: Trump nomeia ex-dono de cadeias de fast-food como embaixador na UE