(FOLHAPRESS) – O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), assinou nesta terça um memorando para fabricar na capital fluminense um Meio para a Quarta Revolução Industrial, espécie de posto avançado do Fórum Econômico Global com vistas a estudar as relações entre a tecnologia, o trabalho e a sociedade e governança em universal.
O meio deve promover, ao longo do ano, projetos com centenas de empresas. Segundo a diretora do Fórum para América Latina, a teoria é aproveitar os holofotes com a COP30, que ocorre no Brasil no término deste ano, para tratar de temas porquê finanças climáticas e a relação entre tecnologia e governos.
“Estão tomando a decisão certa, saindo de São Paulo e indo para o Rio”, provocou Paes. O prefeito disse que planejar instalar o meio de projetos na mesma sede do Impa, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, em um novo prédio na floresta da Tijuca.
O Fórum mantém outros 25 centros do tipo pelo mundo. Havia descerrado um em São Paulo quando João Doria (PSDB) era prefeito, e agora decidiu mudar a sede.
Por desculpa do convénio, Paes participa pela primeira vez do encontro anual do Fórum em Davos. Ecoando lideranças empresariais brasileiras, disse sentir falta de uma maior presença do governo brasílico, já que o Fórum é um dos mais amplos espaços de negociação e diálogo entre governos e empresas globais.
“Eu acho que é importante. Eu vou até conversar com o presidente Lula, né? Porque é uma história. Acho que o Brasil tem que estar presente nos fóruns internacionais relevantes. Esse é um fórum internacional muito importante, que junta muito setor privado e setor público”, afirmou.
O governo Lula enviou unicamente o ministro Alexandre Silveira (Minas e Robustez) a Davos. O ministro, porém, adiou a ida por desculpa da reunião ministerial de segunda-feira (20) e deve chegar à Suíça unicamente na noite desta terça, depois da realização dos painéis sobre COP30 e Brasil.
Leia Também: Davos/Von der Leyen: UE está pronta para negociar com os EUA e fortalecer parcerias globais