DAVI GALANTIER KRASILCHIK
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os compositores brasileiros Ruan Prado, Luana Matos, e Calixto Afiune acusaram a cantora Shakira e o DJ Bizarrap por plágio na música “Bzrp Music Sessions vol. 53”, lançada pela colombiana e o prateado em 2023. Os dois teriam plagiado a música “Tu Tu Tu”, música lançada em 2020 por Mariana Fagundes e Léo Santana e regravada pela dupla May e Karen.
Segundo documentos enviados por Fredímio Biasotto Trotta, legista dos quatro compositores, Shakira, Bizarrap, a Sony Music Group, a Sony Music Brasil, a Dale Play Records e outros artistas envolvidos na geração de “Bzrp Music Sessions vol. 53” foram notificados extrajudicialmente sobre o caso em dezembro do ano pretérito.
Prado, Matos, Graue e Afiune requisitaram o reconhecimento de sua autoria sobre a música e o recebimento de porcentagens sobre o lucro da música. A música traria um refrão, ritmo e temática semelhantes aos de “Tu Tu Tu”.
Na notificação, o legista dos compositores, Fredímio Biasotto Trotta, reuniu uma série de informações técnicas, porquê um comparativo entre as partituras e um clipe de sobreposição das duas músicas. “Agora fala com tu tu tu tu/ Foi me trair tomou no tu tu tu”, diz a música brasileira, enquanto Shakira canta, em espanhol: “Para tipos porquê tú, uh, uh, uh, uh”.
O vídeo aquém compara as duas canções:
Segundo Trotta, o diretor jurídico da Sony Music Publishing Brasil, João Diamantino, afirmou que a empresa tinha interesse em tentar um conformidade e evitar um processo semelhante ao que envolve a cantora Adele, acusada de plagiar a música “Mulheres” pelo artista brasílio Toninho Geraes. O escritório de Trotta também faz a resguardo do brasílio neste caso.
Diamantino teria participado de uma reunião com os agentes dos artistas acusados, onde teriam discutido um provável reconhecimento do plágio, a extensão para coautoria e um percentual sobre a receita da filete em questão.
A Sony e o escritório Veirano Advogados -também responsável pela resguardo de Adele-, porém, não responderam com uma contraproposta até a data estipulada de 15 de janeiro. Procuradas pela Folha de S.Paulo, a Sony Music e a Veirano, mas não se manifestaram até a publicação deste texto.
Os compositores e o legista estudam seguir com uma ação judicial.
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