GIULIANA MIRANDA
MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) – Horas depois voltar oficialmente à Presidência dos EUA, Donald Trump anunciou que irá retirar seu país do Concordância de Paris, pacto assinado pela comunidade internacional em 2015 com o objetivo de reduzir as emissões de gases-estufa que agravam o aquecimento global.

 

A decisão, comunicada menos de uma semana depois de a ONU (Organização das Nações Unidas) confirmar que 2024 foi o ano mais quente já registrado, era uma promessa desde a campanha eleitoral do republicano, que tomou a mesma atitude em seu primeiro procuração.

Desta vez, porém, a saída efetiva do entendimento será mais rápida: em um ano depois a formalização do pedido pela via solene.

Quando Trump anunciou a intenção de deixar o pacto pela primeira vez, em 2016, foi preciso esperar mais tempo, uma vez que uma regra impede que os pedidos de saída ocorram menos de três anos depois a ingresso em vigor do conformidade.

Com isso, a decisão só entrou em vigor no em 4 de novembro de 2020, um dia depois a eleição presidencial daquele ano. Ao assumir o incumbência, Joe Biden anunciou a reintegração dos EUA ao Concordância de Paris ainda no dia da posse, em 20 de janeiro de 2021.

Especialistas consideram que a saída do maior emissor histórico de gases-estufa e vice-líder dos dias atuais, detrás unicamente da China, trará consequências negativas para os esforços para controlar as mudanças climáticas, ainda que as dimensões dessas mudanças ainda não estejam claras.

“Com o retorno de Trump à Mansão Branca, enfrentamos uma renovada incerteza e desafios significativos no enfrentamento da crise climática global. Seu procuração anterior resultou em uma pausa perigosa nos esforços para mitigar as mudanças climáticas. Outro detença é um tanto que não podemos nos dar ao luxo de suportar”, diz Johan Rockström, diretor do PIK (Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climatológico).

Para Ani Dasgupta, presidente do think thank WRI (World Resources Institute), a saída dos EUA do pacto acaba reduzindo o posicionamento dos EUA no mundo.

“Todos os anos, muitas comunidades americanas são bombardeadas por incêndios florestais, inundações e furacões que não conhecem fronteiras. Ao mesmo tempo, a transição para uma economia de inferior carbono já está em curso. Despovoar o Concordância de Paris não protegerá os americanos dos impactos climáticos, mas dará à China e à União Europeia uma vantagem competitiva na florescente economia da robustez limpa e resultará em menos oportunidades para os trabalhadores americanos”, avaliou.

Com a decisão, os EUA voltarão a ser o único país que já saiu do conformidade. Ambientalistas temem, porém, que o posicionamento americano possa incentivar outras nações com lideranças de ultradireita, uma vez que a Argentina e a Turquia, a replicarem a manobra.

Trump também anunciou a intenção de declarar uma situação de “emergência energética”. O objetivo é aligeirar a extração de petróleo e gás nos EUA, o que contribuiria para a redução dos preços da robustez para os consumidores.

Em seu oração de posse, Trump voltou a exaltar os combustíveis fósseis, que são responsáveis pela maior segmento dos gases acumulados na atmosfera que, nas condições atuais, colocam o planeta em uma trajetória de aquecimento superior a 2,4°C.

“Temos um tanto que nenhuma outra pátria manufatureira não terá: a maior quantidade de petróleo e gás de qualquer país na Terreno, e nós vamos usá-los,” afirmou. “Nós vamos perfurar, baby, perfurar”, completou, repetindo um dos slogans usados em seus comícios.

Fatores econômicos tornam improvável, porém, que Trump consiga virar inteiramente a trajetória de descarbonização da matriz energética do país. Há muitos americanos, incluindo em Estados comandados por republicanos, faturando cimeira com a transição.

Por isso, é verosímil que o novo presidente encontre resistências, inclusive dentro de seu partido, para esvaziar a Lei de Redução da Inflação (IRA, na {sigla} em inglês), sancionada por Biden em 2022 e responsável por injetar US$ 400 bilhões em projetos de robustez limpa nos EUA.

No primeiro procuração de Trump na Mansão Branca, Estados progressivas se uniram para manter viva as ambições climáticas dos EUA, além de sua presença no cenário do multilateralismo climatológico global.
O mesmo aconteceu com representantes do Congresso, que organizaram delegações paralelas para as COPs, as conferências mundiais do clima, da ONU.

Realizada daqui a menos de um ano, a próxima cúpula, a COP30, que acontece em novembro em Belém (PA), ainda contará com a presença dos EUA uma vez que membros formais do Concordância de Paris.

Os palpites sobre a verosímil conduta dos negociadores climáticos norte-americanos, porém, vão da indiferença à obstrução totalidade.

Apesar do cenário pouco otimista, o governador do Pará, Helder Barbalho, usou as redes sociais saudar Donald Trump e “substanciar o invitação” para que ele compareça à conferência em Belém. “Esperamos racontar com sua presença na COP30 para discutir o horizonte do planeta.”

Leia Também: Mark Zuckerberg ‘confere’ decote de noiva de Jeff Bezos e vídeo viraliza