(UOL/FOLHAPRESS) – A Resguardo Social de Gaza informou nesta quinta-feira (16) que Israel bombardeou diversas regiões do território palestino em seguida o proclamação do entendimento de trégua na guerra e matou pelo menos 81 pessoas nas últimas 24 horas.

 

Entre os mortos, estão 20 crianças e 25 mulheres. A informação foi dada à AFP pelo porta-voz do órgão, Mahmud Basal, responsável pelas operações de resgate.

Outras 230 pessoas ficaram feridas. Os bombardeios aconteceram em Gaza e em Khan Yunis, no sul do território, acrescentou Basal.

Número de mortos mais do que quadriplicou de ontem para hoje. Na quarta-feira (15), no mesmo dia do proclamação do cessar-fogo, 20 palestinos foram mortos em bombardeios israelenses.

Isso eleva o número totalidade de mortos para 46.788 em mais de 15 meses de combates. No totalidade, 110.453 pessoas foram feridas na Tira de Gaza desde o início da guerra, que eclodiu em seguida o ataque sem precedentes do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

NETANYAHU ACUSA HAMAS DE ‘EXTORSÃO’

Sem explicar o que aconteceu, Netanyahu afirmou que o Hamas quer “extorquir concessões de último minuto”. Ele falou sobre o tema em expedido emitido nesta quinta-feira (16).

A expectativa era de que o entendimento fosse ratificado pelo gabinete nesta quinta-feira. O cessar-fogo deveria debutar no domingo e 73 pessoas já morreram desde o proclamação, segundo divulgado pela Resguardo Social da Tira de Gaza nesta manhã.

Hamas diz que está comprometido com entendimento. Pouco em seguida a fala de Netanyahu, o porta-voz do grupo extremista, Izzat el-Reshiq, afirmou em publicação no Telegram que o grupo está de entendimento com os requerimentos dos mediadores.

ACORDO DE CESSAR-FOGO FOI APROVADO NO QATAR

Concórdia foi negociado no Qatar entre Israel e Hamas. O pacto prevê a troca de reféns e prisioneiros em diferentes etapas, assim uma vez que a desocupação gradual da Tira de Gaza por segmento das tropas israelenses.

Qatar confirmou entendimento e apontou que entrará em vigor no domingo (19). O primeiro-ministro do país, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, disse que a primeira período durará 42 dias. Os detalhes dos procedimentos para a segunda e terceira fases serão finalizados durante a implementação da primeira período. Ele ressaltou a “premência de ambas as partes se comprometerem com a implementação de todas as três fases do entendimento” para evitar “efusão de sangue social”.

Biden disse que americanos serão segmento da primeira vaga de reféns libertos. O presidente dos Estados Unidos afirmou que o interesse de Israel é encontrar um término definitivo para a guerra nas próximas seis semanas, mas que o cessar-fogo irá seguir mesmo se os envolvidos no conflito não chegarem a um meio-termo neste período.

Pacto quebra promessa de aniquilação do Hamas por primeiro-ministro. Netanyahu tinha prometido que a guerra só acabaria quando o movimento extremista tivesse sido exterminado.

Comissária da União Europeia para o Mediterrâneo confirmou entendimento. Apesar da postura de Netanyahu, Dubravka Suica indicou que “saúda o entendimento de cessar-fogo e o entendimento de reféns entre Israel e o Hamas, que trará o conforto tão necessário para as pessoas afetadas pelo conflito devastador”. A União Europeia afirma que “continua empenhada em concordar todos os esforços no sentido de uma sossego e recuperação duradouras”.

ONU ordenou ingresso imediata de ajuda humanitária em Gaza. Além de bombas, os civis foram afetados por inópia e insensível.

Israel divulgou fotos de reféns, mas afirmou que 98 continuam em Gaza. No X (macróbio Twitter), a conta solene do governo publicou: “Não os abraçamos há 467 dias”. Entre os reféns, estão duas crianças, mulheres, idosos, adolescentes e jovens. O governo israelense acredita que todos os reféns ainda estão vivos, mas não tem a confirmação do Hamas sobre isso.

Hamas queria planta da retirada de israelenses. Tel Aviv enviou ao grupo palestino os mapas dos locais que planeja realizar a evacuação das tropas e foi a resposta aceitando o projecto que faltava para o pacto ser anunciado. O Hamas queria garantias de retiradas principalmente na região de fronteira entre Gaza e o Egito.

Leia Também: Israel adia aprovação de acordo de cessar-fogo em Gaza e culpa Hamas