SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Partiu de Claudia Leitte bloquear Ivete Sangalo no Instagram, mas não houve qualquer bate-boca por telefone uma vez que boatos relataram ao longo da semana, conta Fábio Almeida, empresário da ex-vocalista do Babado Novo ao UOL. “Claudia não ligou para ninguém e não foi tirar satisfação”.

 

Fãs notaram na quarta-feira (9) que as duas cantoras de axé não se seguiam mais. Logo depois, notícias em páginas de fofocam diziam que Claudia teria suplantado boca por telefone com Ivete Sangalo, que teria desligado na rostro da loura.

“Não houve essa relação. Não houve nenhum contato telefônico entre as duas. Tudo se deu muito no contextura do desenrolar dessas questões relacionadas ao tipo de movimento que Ivete fez. Porquê isso vem crescendo, foi uma opção de Claudia bloquear Ivete”, disse Fábio, que é ex-empresário e sócio de Ivete por 12 anos, ao site BNews -e confirmado por ele em contato com o UOL.

O UOL também procurou a assessoria de Ivete Sangalo. A cantora, no entanto, prefere não se pronunciar sobre o ocorrido.

O rompimento entre Ivete e Claudia acontece em seguida a loira se envolver em uma polêmica por mudar a letra de uma música, o que pode ter causado o atrito. Claudia mudou um trecho da letra de “Caranguejo”, que diz “saudando a rainha Iemanjá”, para “eu quina meu rei Yeshua” – termo que significa Jesus em hebreu.

A ex-vocalista do Babado Novo foi acusada de intolerância pela mudança. Sem referir nomes, Pedro Tourinho, secretário de cultura de Salvador, se pronunciou em suas redes sociais: “Quando um artista se diz secção desse movimento [do Axé music], saúda o povo preto e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito numerário com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo, e é o surreal e explícito reforço do que houve de incorrecto naquele tempo”.

Ivete Sangalo curtiu o post de Tourinho e demonstrou esteio. “Sim!”, escreveu a baiana, que acrescentou vários emojis de aplausos. No entanto, em seguida a repercussão da postagem, o secretário desativou os comentários.

Claudia continuou alterando a letra da música, mas se defendeu das acusações. “O racismo é uma tarifa que deve ser discutida com a devida seriedade, e não de forma superficial. Prezo muito pelo reverência, pela solidariedade e pela integridade. Não podemos negociar esses valores de jeito nenhum, nem jogá-los ao tribunal da internet”, disse, conforme publicado pelo jornal O Mundo.

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