ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Um mês antes da morte de Liam Payne (1993-2024), em Buenos Aires, Argentina, a psiquiatra do cantor inglês alertou sobre a urgência de cuidados maiores com a saúde do ex-integrante do One Direction.

 

A profissional listou locais de restauração e médicos especializados que poderiam ajudá-lo com sua saúde mental. “Obrigada por sua compreensão e libido a você o melhor em sua jornada contínua em direção à saúde mental e ao bem-estar”, escreveu em uma missiva enviada a Payne. O documento foi divulgado pelo site Page Six.

Posteriormente a morte do cantor britânico, exames identificaram traços de álcool, cocaína e antidepressivos em seu organização, indicando o uso dessas substâncias nas 72 horas anteriores ao incidente. Ainda de concórdia com o documento, a ex-psiquiatra teria recomendado que Payne seguisse um projecto de tratamento, destacando a influência de tomar medicamentos “exclusivamente conforme prescrito” e de evitar “ingerir muito” durante o uso.

O ex-vocalista do One Direction foi encontrado morto no hotel CasaSur, no bairro de Palermo, em Buenos Aires. Ele morreu ao desabar do terceiro andejar do estabelecimento, e cinco pessoas foram formalmente acusadas pela morte do cantor.

Os garçons Braian Paiz e Ezequiel Pereyra foram incriminados por terem fornecido drogas a Payne. O empresário Roger Nores foi réu de orfandade de pessoa seguido de morte e de facilitação de entorpecentes, sendo processado por homicídio culposo. Já Gilda Martín, gerente do hotel presente no momento da morte do cantor, e Esteban Grassi, responsável pelo estabelecimento, também foram denunciados.