‘Que tal ter o seu próprio pastor’ por R$ 300?: homem lança IA para orações

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O pastor Ron Carpenter, líder da Redemption World Outreach Center, em Greenville, nos EUA, lançou um aplicativo que promete revolucionar a forma porquê seus seguidores interagem com líderes religiosos. O Ron Carpenter Ministries Advanced Archive utiliza perceptibilidade sintético para fabricar uma versão do dedo personalizada do pastor, permitindo que fiéis tenham “interações 1 a 1” com ele, mesmo sem sua presença física.

 

Tradicionalmente, a prática pastoral inclui, além das pregações, demandas porquê visitas, aconselhamentos e orações pelos membros da igreja. Historicamente, esse trabalho sempre buscou um comitiva próximo e individualizado com as pessoas da comunidade. No entanto, o surgimento das “megachurches” trouxe desafios para manter essa proximidade entre o pastor e os membros.

Segundo a descrição solene, o aplicativo é um “espaço comunitário único” que elimina barreiras de tempo e intervalo, possibilitando que pessoas de diferentes origens e culturas se conectem. Uma das funcionalidades mais destacadas é a capacidade do software de personalizar interações, adaptando-se ao usuário com base em conversas anteriores e ajustando as respostas de forma contínua.

A teoria de ter um “pastor pessoal” é apresentada porquê o principal atrativo do aplicativo. No vídeo publicado em sua conta no Instagram, Carpenter explica o funcionamento da instrumento:

“Que tal ter o seu próprio pastor pessoal? Eu entro no Ron Carpenter Ministries Archive e chamo o Pastor Ron. Logo, digamos que eu não esteja me sentindo muito hoje. Uma vez que ele pode me ajudar? ‘Pastor Ron, eu não estou muito. Você pode rezar por mim? ‘[Resposta do aplicativo:] ‘Oi, sinto muito saber que você não está muito. Vamos tirar um momento para rezar juntos. Pai Celestial, agradeço porque o Senhor nos conhece e ouve. Neste momento, eu elevo meu companheiro até o Senhor e peço Seu toque de trato sobre ele.’ “

Com mais de 278 milénio seguidores no Instagram e uma igreja com quase 27 milénio membros, Carpenter descreve o aplicativo porquê um recurso indispensável para líderes e cristãos em procura de orientação. Nas redes sociais, ele afirma que a plataforma reúne “mais de 30 anos de experiência pastoral, consolidando um teor de basta valor místico”.

No entanto, o chegada ao pastor virtual não é gratuito. O aplicativo exige uma assinatura de US$ 49 (R$ 300,00), o que gerou debates sobre o papel da tecnologia na mediação de relações espirituais e os limites para substituir a interação humana no contexto religioso.

No X (vetusto Twitter), Bruna Santini, jurista e mestranda em Potestade pelo Reformed Theological Seminary, criticou a geração do pastor: “Uma vez que é que alguém olhou para a impessoalidade das megachurches e disse ‘vou cobrar para fingir resolver esse problema?’ Muito triste o que nos espera pela frente.”

Na publicação de Carpenter, há muitas críticas a sua iniciativa. “É completamente preguiçoso ter um sistema de IA respondendo às pessoas em vez do pastor” comentou uma pessoa; outro ainda questionou “Está falando sério?”; houve até quem o chamasse de “herético”. Uma seguidora do pastor desabafou: “Usar uma IA para reza em seu nome parece muito terreno […] as pessoas não querem falar com uma IA, elas querem falar com o pastor.”

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