SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (23) que atenuará as sentenças de 37 dos 40 presos federais que estão no galeria da morte antes de entregar o poder ao presidente eleito, Donald Trump, em 20 de janeiro. As penas serão convertidas em prisão perpétua, sem a possibilidade de liberdade condicional.
As decisões de clemência não podem ser revertidas pelo sucessor, de modo que a medida de Biden frustra o projecto de Trump de reiniciar um ritmo depressa de execuções. Durante a última campanha, o porvir gerente da Mansão Branca defendeu a pena de morte porquê punição para traficantes de drogas e de pessoas e para imigrantes que matam cidadãos americanos.
No primeiro procuração (de 2017 a 2021), o republicano retomou as execuções federais em seguida uma pausa de 16 anos. Já o democrata, que concorreu à presidência se opondo à pena de morte, interrompeu as execuções ao assumir o função, em 2021.
“Não se enganem: eu condeno esses assassinos, lamento pelas vítimas de seus atos desprezíveis e sofro por todas as famílias que sofreram perdas inimagináveis e irreparáveis. Mas, guiado pela minha consciência e minha experiência, estou mais convicto do que nunca de que devemos parar o uso da pena de morte em nível federalista”, disse Biden em transmitido.
A decisão não inclui condenados por terrorismo e crimes de ódio, porquê no caso de três dos homens mais conhecidos do galeria da morte federalista: Dzhokhar Tsarnaev, um dos autores do atentado à traço de chegada da maratona de Boston, em 2013, que deixou três mortos e 260 feridos; Dylann Roof, supremacista branco que matou nove fiéis negros na Carolina do Sul, em 2015; e Robert Bowers, atirador que deixou 11 mortos em seguida troada em uma sinagoga de Pittsburgh, em 2018.
Os três homens apresentaram apelações às suas sentenças, que devem ser resolvidas antes da definição de uma data de realização, em um processo que pode levar anos.
A medida de Biden também não afeta os quase 2.200 condenados à morte em tribunais estaduais, já que ele não tem poder sobre tais execuções.
Nas últimas semanas, Biden foi pressionado por parlamentares democratas do Congresso, por opositores deste tipo de pena e por líderes religiosos, porquê o Papa Francisco, para comutar as sentenças de morte federais antes de deixar o função. No início do mês, o presidente reduziu as penas de quase 1.500 pessoas e perdoou outros 39 condenados por crimes não violentos.
O líder também concedeu um indulto presidencial a seu fruto, Hunter Biden, em seguida teimar repetidamente que não o faria. Hunter Biden havia sido réprobo por mentir sobre o indumentária de que usava drogas ao comprar uma arma em outubro de 2018 e por possuí-la de forma proibido por 11 dias.