SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, usou uma conferência conservadora em Phoenix, no Arizona, neste domingo (22), para reafirmar promessas de campanha, uma vez que fechar fronteiras, processar rivais, reduzir impostos e, em suas palavras, “estagnar a loucura transgênero”.
“Assinarei ordens executivas para rematar com a mutilação sexual infantil e tirar os transgêneros do Tropa e das nossas escolas dos ensinos fundamental e médio”, disse o republicano, em uma aparente referência à cirurgia de asserção de gênero, no AmericaFest, um evento de quatro dias organizado pelo grupo Turning Point USA.
Em um oração de 90 minutos com afirmações falsas, autoelogios e ataques aos seus adversários, ele também prometeu “manter os homens fora dos esportes femininos”. “Será política solene do governo dos EUA que haja somente dois gêneros: masculino e feminino”, acrescentou.
Com as declarações, Trump disse mostrar o que ele chamou de “pequena prévia da revolução do tino geral”. “Em 20 de janeiro, os EUA virarão para sempre a página de quatro longos e horríveis anos de fracasso, incompetência e decadência vernáculo, e inauguraremos uma novidade era de silêncio, prosperidade e grandeza vernáculo”, afirmou.
Os estados americanos, que gozam de considerável autonomia em relação governo federalista, têm se movido em direções opostas quando se trata de políticas voltadas a pessoas transgênero nos últimos anos -enquanto os tradicionalmente democratas aprovam legislações mais abertas em relação ao tema, os republicanos tentam restringir tratamentos médicos e livros sobre o tema em bibliotecas públicas e escolas.
Ele também criticou programas de pluralidade, isenção e inclusão em instituições públicas e empresas privadas e prometeu banir essas iniciativas por confiar “no sistema de valor”. As declarações receberam aplausos da plateia conservadora, a maioria usando bonés nos quais se lia “make America great again” (faça os EUA grandes de novo, slogan da campanha de Trump).
Porquê costuma fazer, o republicano dedicou a maior secção do tempo à transmigração e à fronteira. Ele repetiu sua argumento, sem evidências, de que outros países estavam enviando pessoas de hospícios e prisões para os EUA.
“No meu primeiro dia, assinarei uma série histórica de ordens executivas para fechar nossa fronteira”, disse ele, sob aplausos da plateia. “No mesmo dia, iniciaremos a maior operação de deportação da história americana.”
Porquê em muitos discursos de Trump, faltaram detalhes. Ele não disse quem seria deportado ou quando, mas prometeu escolher os cartéis de drogas mexicanos uma vez que organizações terroristas e disse que cada posse “operando em solo americano será desmantelado, deportado e destruído”.
A iniciativa já havia sido mencionada em seu procuração anterior (2017-2021), mas foi arquivada a pedido do portanto presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que aceitou cooperar no tema da segurança. A atual presidente e primeira mulher encarregado de Estado do México, Claudia Sheinbaum, rejeita a possibilidade de que as máfias mexicanas sejam designadas uma vez que terroristas sob o argumento de evitar uma irrupção estrangeira que atente contra a soberania do país.
“Nós colaboramos, coordenamos, trabalhamos juntos, mas nunca seremos subordinados. O México é um país livre, soberano, independente e não aceitamos intervencionismos no nosso país”, disse Sheinbaum neste domingo (22), durante uma visitante ao estado de Sinaloa, que sofre com uma escalada de violência.
Por término, o republicano voltou a mencionar uma verosímil retomada do controle do Meato do Panamá. Segundo o empresário, os panamenhos não têm sido justos com os americanos na operação do meato. Anteriormente, ele havia classificado de ridículas as tarifas para o uso da passagem, cuja construção foi iniciada pela França e concluída pelos EUA.
No domingo (22), o presidente panamenho, José Raúl Mulino, pediu reverência. “Cada metro quadrângulo do meato do Panamá e suas zonas adjacentes são do Panamá e continuarão sendo”, reagiu.
O Meato de Panamá, concluído pelos EUA em 1914, foi devolvido ao país centro-americano sob um consonância de 1977, assinado pelo presidente democrata Jimmy Carter. O país centro-americano retomou o controle completo da passagem mercantil em 1999.
Apesar de seu tom belicoso, não está totalmente evidente se Trump pretende praticar um tanto além de pressão retórica sobre a país.
Pouco depois, Trump anunciou a nomeação de Mauricio Claver-Carone, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma vez que enviado privativo do Departamento de Estado para a América Latina, com o objetivo de “colocar os interesses dos EUA em primeiro lugar”. Segundo o republicano, Claver-Carone “conhece as graves ameaças que enfrentamos devido à imigração ilícito em volume e ao fentanil”.