Apresentação em Libras marca formatura das turmas da E.M. “Profª Norma Justa Dall’Ara”

Fotos: Nathália Rodrigues – Secom

O termo do ano letivo da E.M. “Profª Norma Justa Dall’Ara” foi marcado pela formatura das turmas do ensino fundamental na quarta-feira (18), que aproveitaram a ocasião para apresentar à comunidade o aprendizagem em Língua Brasileira de Sinais (Libras). A unidade é pioneira no projeto da Subdivisão de Instrução Peculiar (DEE) do município que, neste ano, incluiu o ensino da língua nas aulas.

A prática foi desenvolvida uma vez por semana com cada turma, com encontros realizados de forma integrada ao teor abordado em sala de lição, nos quais, muitas vezes houve a tradução simultânea do matéria apresentado pelas professoras. “Foi um privilégio receber a iniciativa na nossa escola. Quando atuei uma vez que professora buscava utilizar Libras, considerando um meio de informação muito importante na instrução”, declarou a diretora da unidade, Cristiane Andrade.

Segundo o gerente de Subdivisão de Instrução Peculiar, Marcos Abel, a Libras é um instrumento necessário para a inclusão da informação na sociedade, sua presença nas escolas atua uma vez que uma ponte para a isenção, garantindo que estudantes surdos tenham entrada pleno à instrução e possam se expressar em sua língua procedente, além de conscientizar toda a comunidade. “Incorporar a Libras ao cotidiano escolar e social não somente enriquece a convívio, mas também desperta empatia e compreensão, preparando cidadãos mais conscientes e engajados com os valores de inclusão e saudação à volubilidade”, explicou Marcos, um dos responsáveis pelo projeto ao lado do gerente da seção de Suporte a Instrução Peculiar, Rafael Fernandes.

As quatro turmas dos 5º anos do ensino fundamental da E.M. “Profª Norma Justa Dall’Ara”, escolheram a música “Depende de nós”, conhecida pelo grupo Balão Mágico, para provar todo conhecimento na novidade língua inserida na rotina escolar. Os familiares presentes conferiram com muita emoção a versão da famosa letra, desta vez, de forma inclusiva.

As professoras Ermeli Damazo Viviani e Sueli dos Santos Galdino acompanharam os estudantes durante o evento e consideram a inclusão das aulas uma conquista, visto que, a escola atende crianças com deficiência auditiva. “Com o projeto tivemos a oportunidade de tratar o matéria na prática, abordando a empatia com os colegas e fazendo com que as crianças tenham em mente que eles vão utilizar a língua em diversas situações, seja na escola, em mansão ou em outro envolvente”, ressaltou Sueli.

Alguns estudantes já despertavam interesse pela Libras mesmo antes da implantação do projeto, uma vez que Júlia Gabriele Balico, de 11 anos, que disse ter espargido a língua por meio de uma amiga e foi surpreendida com a novidade nas aulas. “Eu conhecia algumas coisas e quando começaram as aulas fiquei muito feliz. Foi uma experiência muito permitido, já ensinei algumas coisas para os meus pais”, disse.

“Para a sociedade, a valorização da Libras é um passo fundamental rumo à construção de um envolvente verdadeiramente inclusivo, onde barreiras de informação são superadas e a volubilidade linguística é celebrada. Dominar e respeitar a língua é uma forma de promover a cidadania, fortalecer vínculos e possibilitar que todos os indivíduos, independentemente de suas condições, participem ativamente da vida em comunidade”, completou Marcos.